Fotos: Elder Alejandro Baez Flores/Itaipu Binacional.
A Itaipu Binacional concluiu, na última semana de setembro, a fase de montagem e ancoragem da ilha solar flutuante no reservatório da hidrelétrica, um marco importante no projeto-piloto de 1 MWp (megawatt-pico) que visa diversificar a matriz energética da empresa com fontes renováveis e de baixa emissão.
A estrutura, instalada sobre flutuadores em uma área de 7.600 m², já recebeu todos os 1.568 painéis fotovoltaicos. Nas próximas duas semanas serão finalizadas a instalação dos últimos equipamentos e a conexão de cabos de energia e comunicação. Posteriormente, se iniciará a etapa de testes e comissionamento.
A previsão é que a usina comece a operar em plena carga até o final de novembro, após a realização dos testes de comissionamento a frio (sem geração de energia), visando a identificação de possíveis falhas estruturais ou construtivas, e a quente (com energização dos equipamentos). A geração será destinada ao consumo interno da própria Itaipu.
Segundo o engenheiro Márcio Massakiti Kubo, da Superintendência de Energias Renováveis, o projeto é pioneiro por ser o primeiro do tipo em uma hidrelétrica binacional. “A instalação de sistemas flutuantes exige cuidados especiais, principalmente por estar próxima ao vertedouro e dentro da área náutica de segurança operativa da usina”, explicou. Ele também destacou que o cronograma sofreu pequenos ajustes devido às chuvas e à necessidade de garantir a segurança dos trabalhadores e da operação da hidrelétrica.
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