Programa está alicerçado em “uma ação estratégica estruturante relacionada ao setor elétrico” – Foto: Reprodução
Do Brasil de Fato / Manoel Ramires / Curitiba (PR) Uma reunião em Brasília no fim de janeiro pode dar a partida para um inovador projeto de cooperativa solar patrocinado pela Itaipu Binacional. Idealizado pelo Instituto Federal do Paraná (IFPR), a proposta deve beneficiar Associações de Pescadores Artesanais, Comunidades Tradicionais, Originários e Pescadores Ribeirinhos Atingidos por Barragens, Aldeia Indígena Avá-Guarani do Ocoí, São Miguel do Iguaçu (PR) e a Terra Indígena Tekohá Guasu Guavira, entre outras.
O programa está alicerçado em “uma ação estratégica estruturante relacionada ao setor elétrico” pela mobilização para a construção de uma cooperativa popular autogestionária, em arranjo societário disruptivo, com a participação de comunidades e povos tradicionais e originários.
“Este é um empreendimento a ser formado com base em princípios solidários, em uma parceria inovadora no segmento da produção de energias renováveis. A proposta busca adequação aos requisitos do Sistema Elétrico Nacional para o futuro”, comenta o professor do IFPR de Paranavaí e engenheiro eletricista Sérgio Inácio Gomes.
Segundo ele, trata-se de um projeto de interesse estratégico ao país, que comunga com os objetivos do desenvolvimento sustentável. O projeto pode se situar nas proximidades de Guaíra, cuja finalidade será o da geração de energia elétrica e o de possibilitar o desenvolvimento de uma tecnologia inovadora.
Se a reunião vingar com o secretário Nacional de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego do Governo Federal do Brasil, Gilberto Carvalho, o próximo passo é a realização do Seminário: “Desafios ao Setor Elétrico Brasileiro para a Transição Energética”, projetado para ocorrer entre os dias 22 e 26 de abril de 2024, na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA).
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