.
Já estão à disposição do público os primeiros episódios do documentário: “Nhanderekó Eté: O Planar dos Anciãos Tupi Guarani”. A realização é da Coletiva Sopro, e os vídeos podem ser assistidos no canal do grupo, no Youtube. Conforme explica na abertura de sua página virtual, o documentário de sete episódios foi criado pela Coletiva Sopro no propósito de “conectar grandes portais entre pessoas e culturas”.
“Sentir é algo que vai além das sensações físicas. Apesar da beleza do olhar, do prazer de ouvir e a alegria de falar, sentir também é abrir portais através coração. E assim resgatar nossas memórias e ancestralidades através dele”, afirmam as pessoas comprometidas com a organização.
Formada por indígenas e indigenistas, a Coletiva Sopro deu vida a este movimento de arte com o propósito de ampliar o registro e valorização da língua Tupi Guarani dentro de nosso contexto social e territorial. Este material é dirigido pelo professor indígena estudante de linguística Luã Apyká (@lu_apyka_ ), membro da Tekoá Tabaçu Rekoypy, que há cinco anos vem documentando e dialogando com os poderes da língua de seu povo originário.
Os episódios relatam a história de sete anciãos da etnia Tupi Guarani da terra Piaçaguera. A Terra Indígena Piaçaguera, no litoral sul de São Paulo, no município de Peruíbe. Distribuídos em onze aldeias, A trajetória dos Tupi-Guarani de Piaçaguera é marcada por resistência, luta e a busca por viver de acordo com sua cultura em um contexto bastante adverso. O processo de demarcação da Terra Indígena consumiu muitos anos.
A Coletiva Sopro mostra o quanto nossa língua ainda é viva e resistimos para que nossos conhecimentos sejam perpetuados e ecoados pelos corações de todas as gerações presentes e futuras, espalhando a magia de nossa filosofia de vida por todas as formas de sentir que podemos ter.
Planar dos Anciãos Tupi Guarani 🍀
Sentir é algo que vai além das sensações físicas.
Apesar da beleza do olhar, do prazer de ouvir e a alegria de falar, sentir também é abrir portais através coração. E assim resgatar nossas memórias e ancestralidades através dele.
Querendo conectar grandes portais entre pessoas e culturas, a Coletiva Sopro criou este documentário de 7 episódios, que relatam a história de 7 anciãos da etnia Tupi Guarani da terra Piaçaguera.
Esta organização formada por indígenas e indigenistas, deu vida a este movimento de arte com o propósito de ampliar o registro e valorização da língua Tupi Guarani dentro de nosso contexto social e territorial.
Este material é dirigido pelo professor indígena estudante de linguística Luã Apyká (@lu_apyka_ ), membro da Tekoá Tabaçu Rekoypy, que há 3 anos vem documentando e dialogando com os poderes da língua de seu povo originário. Este que, desde a invasão colonizadora, vêm sofrendo impactos dos ataques religiosos jesuítas e outros movimentos da globalização que a adoecem as formas de existir do corpo e alma desta comunidade litorânea de São Paulo.
Assim, cumprindo sua missão de fortalecer seu povo e sua cultura, é com muita alegria que A Coletiva Sopro mostra o quanto nossa língua ainda é viva e resistimos para que nossos conhecimentos sejam perpetuados e ecoados pelos corações de todas as gerações presentes e futuras, espalhando a magia de nossa filosofia de vida por todas as formas de sentir que podemos ter.
Convidamos todos á entrar nesse sopro, estréia hoje, sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2022 🌱
https://www.youtube.com/channel/UCyNei1g3kZ1oXl8dIHEOSGw
Aweté Katu . . #lingua #tupiguarani @nhee.pora
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.