Foto: © Fiocruz/Divulgação
De acordo com os biólogos da Fiocruz Mata Atlântica Monique Medeiros Gabriel e Jaílton Costa, o jequitibá-rosa está localizado a 1 km no interior da mata, a 200 metros de altitude, na área do parque.
“Sua conservação é atribuída ao acesso restrito por meio do Sítio Jequitibá-Rosa, propriedade particular mantida por Carlos Sergio Raposo, que também preserva outros exemplares da espécie. O local abriga um importante remanescente da Floresta da Pedra Branca, com grande diversidade de plantas e árvores de grande porte”, informou a Fiocruz.
Biólogo da Fiocruz Mata Atlântica, Thiago Fernandes avalia que a espécie é exclusiva da Mata Atlântica e está ameaçada de extinção devido à extração de madeira e à perda de hábitat.
“A espécie foi marcada para coleta de sementes e produção de mudas no horto da Fiocruz Mata Atlântica, com o objetivo de reintroduzi-la na natureza. Essa ação segue as recomendações de órgãos oficiais de conservação, como o Centro Nacional de Conservação da Flora [CNCFlora]”, explicou o pesquisador.
Fundada em 2016, a Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica (EBFMT) é um laboratório natural dedicado à pesquisa na interface entre biodiversidade e saúde. Trata-se da primeira estação biológica do Ministério da Saúde, sendo também a primeira do município do Rio de Janeiro e a primeira do mundo com foco primário em biodiversidade e saúde.
A estação também atua na restauração ecológica da Mata Atlântica na área da extinta Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, em consonância com os objetivos do Parque Estadual da Pedra Branca.
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