Vista aérea de trecho do Corredor de Biodiversidade (Foto: Caio Coronel/Itaipu Binacional)
A Itaipu Binacional completará, no segundo semestre de 2021, o plantio de 24 milhões de árvores em suas áreas protegidas na margem brasileira da hidrelétrica. A empresa, que já bateu vários recordes em produção de energia elétrica, celebra agora essa marca de respeito e cuidado com o meio ambiente, que a consolida como referência em programas de reflorestamento em todo o mundo.
O trabalho da Itaipu na restauração de ecossistemas começou antes mesmo que a primeira turbina da usina começasse a gerar energia. Em 1979, com a criação das áreas protegidas, teve início a implantação da floresta ciliar no entorno do reservatório e a criação dos refúgios biológicos.
Foram quatro etapas distintas de trabalho. Na primeira, entre 1979 e 1981, foi feito o plantio de uma linha de árvores chamada “Cortina Florestal”, na divisa entre a propriedade de Itaipu e as áreas lindeiras. Entre 1983 e 1986, os agricultores lindeiros começaram a participar das ações de restauração no sistema agroflorestal.
O enriquecimento da vegetação introduzida na etapa anterior e o plantio de novas áreas por empresas especializadas e contratadas pela Itaipu, em especial na Faixa de Proteção do reservatório, aconteceram de 1987 a 1991.
A quarta e última etapa do trabalho teve início em 1996 e continua até os dias de hoje, com o trabalho de restauração sendo realizado por meio de convênios de cooperação técnico-financeira com os municípios lindeiros e também por empresas especializadas. A expectativa é a 24ª milionésima muda seja plantada no mês de novembro.
Para o diretor-geral brasileiro da usina, general João Francisco Ferreira, “na prática, a Itaipu tem, sempre teve e sempre terá uma grande preocupação com o ecossistema e a biodiversidade em todo o seu entorno. Cuidar das questões ambientais também garante a segurança hídrica e energética para o Brasil e para o Paraguai”, afirmou.
Foto ilustrativa: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional
Proteger o meio ambiente faz parte da missão da Itaipu. A usina binacional visa contribuir para a segurança hídrica em suas duas margens, com foco na geração de energia, no desenvolvimento regional, na conservação da biodiversidade e no bem-estar social.
Peça publicitária dos festejos do feito (Imagem: reprodução)
Como na natureza todo processo é sistêmico, os resultados diretos da restauração incluem benefícios tanto para a comunidade como para a própria usina, como o controle de erosão marginal ao longo do reservatório. Outros benefícios são o sequestro de carbono pela biomassa e a formação de um corredor de biodiversidade que liga importantes unidades de conservação do bioma Mata Atlântica.
A qualidade e beleza das florestas implantadas pela Itaipu, aliadas à boa qualidade da água do reservatório, permitem que este binômio floresta/água seja aproveitado de diversas formas pelas comunidades lindeiras, como nas praias artificiais, por meio da pesca profissional e esportiva, captação de água para consumo humano e irrigação, entre outros.
Todo esse cuidado não passou despercebido por importantes instituições ambientais. Em 2017, a Fundação SOS Mata Atlântica publicou um estudo indicando que Itaipu é a principal responsável pela regeneração de áreas florestais no Paraná. São quase 30% de recuperação do bioma observado no Estado nos últimos 30 anos.
Em 2019, as áreas protegidas da Itaipu foram reconhecidas como área núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, dentro do programa “Homem e Biosfera”, da Organização das Nações Unidas.
A marca das 24 milhões de árvores plantadas será comemorada ao longo dos próximos meses com uma série de atividades, como o lançamento de podcasts e documentário, distribuição de brindes e plantio de mudas pelos diretores, empregados da Itaipu e representantes de municípios lindeiros.
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