O evento é realizado pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência de Diálogo e Interação (Sudis) e a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf). O formato será híbrido (parte presencial e parte online), aberto ao público, e as inscrições podem ser feitas pelo site da Sejuf. A Conferência Estadual também vai tratar de questões como atendimento à saúde para os indígenas e apoio nas ações ambientais dos quilombolas. O encontro terá participação da sociedade civil e de gestores públicos municipais, estaduais e federais, como o advogado Paulo Roberto, titular da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. . Conferências municipais – Os encontros serão conduzidos por delegados que participaram das conferências municipais, iniciadas em 10 de janeiro de 2022, e que, na conferência estadual, vão discutir e votar as propostas apresentadas. A conferência terá a participação de universidades públicas e privadas, por meio de alunos de áreas como Direito e Administração Pública. Algumas propostas já estão definidas para serem votadas durante a Conferência, como a inclusão da história africana e indígena na grade curricular das escolas do Paraná e o incentivo para as empresas que contratarem mais pessoas negras. . Programação – Na sexta-feira (8), a partir das 14h, haverá uma solenidade aberta ao público na Praça Central de Maringá, com apresentação de grupos folclóricos étnico-raciais, como ciganos, indígenas, quilombolas, africanos e ucranianos. A mesa oficial de abertura para apresentação das políticas públicas a serem debatidas será às 19h, no Auditório Hélio Moreira, com representantes do Governo do Estado. No sábado, segundo dia da programação, entre as 9h e 17h, haverá um encontro dos delegados para discutir e aprovar as demandas políticas identificadas nas conferências municipais, decidindo o que deverá ser implantado ou não nas políticas raciais do Estado. Também haverá uma mostra paralela, que será aberta às 14h, para discutir políticas públicas de igualdade racial nos municípios, com a presença de secretárias de todas as cidades do Estado, que atuam em áreas como assistência social, direitos humanos e promoção de igualdade racial. Já no domingo, a partir das 14h, acontece a plenária para aprovar o relatório final com as informações debatidas pelos conferencistas e delegados municipais. . Inscrição – A inscrição para o público geral deve ser feita até o dia 7 de abril, às 23h59, AQUI. Já a inscrição para os delegados deve ser feita pelo link, até o dia 6 de abril, às 23h59, de acordo com o porte: municípios de pequeno porte podem inscrever, até 3 delegados; de médio porte, até 5 delegados e, de grande porte, até 8 delegados. . Promoção da igualdade – Em novembro do ano passado o governo do Paraná lançou o Plano Estadual de Políticas para Promoção da Igualdade Racial do Paraná, documento que traz orientações e metas do Governo para as políticas de combate ao racismo e à discriminação no Estado. Em fevereiro deste ano, foi apresentada proposta de lei que institui a Proteção à Liberdade Religiosa no Paraná. A proposta é fruto de uma reunião com lideranças religiosas católicas, evangélicas, judaicas, muçulmanas, kardecistas e de matriz africana, para proteger as práticas religiosas e criar mecanismos administrativos contra grupos que propagam discurso de ódio religioso e racial. . Por AEN