Memória, poema de Maria Raquel

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A árvore floriu.
[Sem Querer] vestiu-se de flores
Naquela tarde tempestuosa

O vento irrompeu

[no vazio entre as casas]
E as pétalas
[recém bordadas nos galhos]
Foram conduzidas ao chão
[envernizado pela chuva]

Em instantes
Misturaram-se à lama
E sob os sapatos
Deixaram-se ir

Mas a beleza inesperada
Daquela breves flores
Reside [e]ternamente
Emoldurada em seu olhar.

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Leia mais um poema de Maria Raquel, aqui.

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Maria Raquel é nascida em Curitiba, onde é administradora (graduada pela FAE), casada em 2004 e servidora pública estadual desde 2013.