No Colégio JK, no Porto Meira, estudantes mobilizados pediram a rejeição do modelo – Foto: Divulgação
De H2Foz / Por Paulo Bogler Em consulta pública, terça e quarta-feira (28 e 29), a comunidade escolar rejeitou a conversão de quatro colégios estaduais de Foz do Iguaçu para o modelo cívico-militar e o aprovou em uma. Votaram estudantes, pais, mães e professores.
O resultado nos colégios iguaçuenses foi:
Almiro Sartori: não;
A APP-Sindicato/Foz afirmou que o resultado mostra que a sociedade está compreendo os problemas do que a entidade chama de “militarização da educação”. O sindicato cita que o modelo causa exclusão, por fechar o ensino noturno, e questiona o seu rendimento em relação à escola regular.
“Vamos seguir dialogando com a comunidade escolar para enfatizar que a militarização é um projeto político e ideológico”, enfatiza a presidente da APP-Sindicato/Foz, Janete Batista. “Ela não serve para alunos, professores nem para a sociedade”, avaliou.
Em todo o Paraná, a consulta pública abrangeu 126 escolas estaduais, das quais 82 aprovaram a mudança para cívico-militar a partir de 2024. O Governo do Paraná ampliou o modelo em movimento oposto ao governo federal, que revogou o projeto que criou esse sistema híbrido de ensino.
É um “modelo educacional que combina elementos da gestão civil com a presença de profissionais militares da reserva (inativos) na administração e na rotina escolar”, defende a gestão estadual. A escola cívico-militar pretende criar um “ambiente escolar mais cívico e voltado para o desenvolvimento integral dos alunos”, conclui.
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.