Naruna Costa, que interpretou Elza Soares no musical “Garrincha” e Angela Davis em seriado da Globo. (Foto: divulgação)
. A Mostra de Teatro 2021, do Programa de Qualificação em Artes (PQA), começa nesta quinta-feira (18) com quatro apresentações e rodas de conversa em São Paulo.
Até o próximo domingo (21), diversos grupos teatrais paulistas apresentam trechos de seus espetáculos desenvolvidos ao longo do ano. O evento se completa pelas conversas com expoentes das artes cênicas: Naruna Costa, Maria Shu, Vera Holtz e outros.
Mais de 15 processos cênicos autorais de grupos de teatro de diferentes regiões do estado de São Paulo serão apresentados na mostra até o dia 21 deste mês, quinta e sexta-feira, das 20h às 22h, e sábado e domingo, a partir das 11h. Conversas sobre política e as poéticas da cena completam a programação.
A mostra atual reúne alguns trabalhos dentre os mais de 50 grupos atendidos ao longo de 2021, propondo o aprofundamento da produção artística no contexto do distanciamento social e buscando a manutenção do fazer teatral por meio das ferramentas da arte digital. .
Vera Holtz, atriz e diretora brasileira de teatro
Como fruto das orientações, apresentam-se processos teatrais dos grupos Ação Encena (Guaratinguetá), Ateliê Cênico Musical (Atibaia), Atuacia (Ribeirão Preto), Cia de Teatro Sucudumbu (Guaratinguetá), Cia Entre Palcos (Palestina), Cia Espelunca de Teatro (São Carlos), Grupo Teatral Fora de Hora (Ribeirão Preto), Cia Paulista de Artes (Jundiaí), Cia Teatral Desde Amanhã (Ilha Solteira), Grupo Teatral Fora de Hora (Ribeirão Preto), Mamulengo de si mesmo (Caraguatatuba), Mythus Teatro (Macatuba), Núcleo Ágora de Teatro (São José dos Campos), Pé de Gente (Peruíbe), Superidosos (Mirassolândia), Trupe Trapaceros (Franco da Rocha) e Uma de nós – Ateliê Teatral (Sorocaba).
As abordagens dos processos cênicos passam por diversas inspirações, entre elas, a comédia do absurdo, a linguagem circense, memórias do antigo Arco do Presídio Tiradentes, em São Paulo, e as do campo literário com o livro O Amanhã não está à venda, de Ailton Krenak, e Livro do Desassossego de Fernando Pessoa.
Na parte das conversas, serão debatidos assuntos como a linha tênue entre arte e representação e a voz e o protagonismo de indivíduos considerados marginais, além da importância de fóruns e festivais para estimular os artistas cênicos das regiões litorâneas e interioranas.
18 a 21 de novembro – quinta e sexta, das 20h às 22h
Sábado: das 11h às 12h30, das 15h às 16h, e das 20h às 22h. Domingo: das 11h às 12h30; das 15h às 16h
Transmissão: Youtube e Facebook das Oficinas Culturais
Acessível em Libras.
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