O que uma pequena caixa de papelão pode revelar sobre a história e a cultura de um povo? Essa pergunta começou a ser respondida em 2019, quando o professor e artista-visual Francisco Valdean teve a ideia de criar um museu diferente, sem endereço fixo, sem teto, sem parede, mas com janelas abertas para o conhecimento.
E foi aí que surgiu o Museu da Imagem Itinerante da Maré, que funciona em uma caixa de papelão de 37 centímetros de comprimento por 26 de largura, com 15 de altura.
Além da iniciativa de divertimento, o museu-caixa, como também é conhecido, tem como objetivo promover exercícios, além de resgatar e preservar a memória, com imagens que narram a cultura, a vida cotidiana e política do maior conjunto de favelas do Rio de Janeiro, a Maré, na zona norte da capital fluminense.
Percorrendo escolas e espaços públicos da cidade, o museu, com seu formato inovador, já é considerado um sucesso. Mas Vadean conta que, por causa da pandemia de coronavírus, o projeto teve que ser adaptado.
Com a proposta de continuar a movimentar a cena cultural dos visitantes do museu, Valdean precisa do apoio popular. E montou uma vaquinha on-line para angariar fundos destinados ao museu.
Quatro exposições virtuais já estão programadas para este ano. Uma sobre cenas culturais, duas sobre artistas locais e outra com imagens do passado e do presente da Maré. Quem quiser colaborar com o projeto e saber mais informações sobre a vaquinha on-line pode acessar as redes sociais do Museu da Imagem Itinerante da Maré ou acessar a página museumiim.com.br
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