No mundo, jogadores de posicionam a favor da Palestina. Alguns sofrem represálias – reprodução_redes_sociais
Megan Rapinoe, eleita a melhor jogadora de 2019 pela Fifa, se manifestou em suas redes sociais demonstrando apoio à Palestina. Eric Cantona, genial atacante dos anos 1990 e ídolo do Manchester United, publicou em suas redes sociais: “Palestina livre significa libertar os palestinianos da ocupação israelita que lhes tem roubado os seus direitos humanos básicos há 75 anos”. Mohamed Salah, capitão da seleção egípcia, fez uma doação para a Fundação Crescente Vermelho Egípcio para fornecer ajuda ao povo palestino que está em Gaza. O maior artilheiro da seleção da Argélia e atual jogador do Coritiba, Slimani usou suas redes sociais para pedir “liberte a Palestina”. Riyad Mahrez, campeão da Champions com o Manchester City, é mais um jogador que levanta a bandeira da Palestina em campo (literalmente).
Outros jogadores que se manifestaram sofreram retaliação. Benzema, sexto maior artilheiro do Real Madrid, denunciou o bombardeio injusto, prestou solidariedade aos habitantes de Gaza e foi acusado pelo ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, de ter ligações com o grupo Irmandade Muçulmana. O episódio levou a deputada francesa Valérie Bouyer a apresentar um pedido oficial para discutir a retirada da cidadania do jogador.
O atacante Anwar El Ghazi afirmou seu compromisso com o povo palestino dizendo: “Do rio ao mar, a Palestina será livre”. Dias depois de sua publicação nas redes sociais, o Clube Mainz, penúltimo colocado na Bundesliga, decidiu suspender seu contrato.
O mundo do futebol também está de olhos abertos para o que acontece em Gaza. Nós, enquanto sociedade, precisamos exigir uma resposta dos governos para aprovação de medidas que estabeleçam um cessar fogo e a criação de um corredor humanitário na região. O governo brasileiro não tem medido esforços para a promoção da paz e defesa dos direitos humanos no mundo.
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