Entre as atividades da III Mostra de Hip-Hop está o resgate da história e os elementos da cultura Hip-Hop. São 51 anos de trajetória deste movimento artístico cultural, nascido nos EUA e que se expande pelo mundo.
Na década de 70, nas ruas do Bronx, emNova Iorque nasceu a cultura hip-hop, sem saber que estava nascendo. Era a urgência de jovens dos guetos e das comunidades que estavam à margem da sociedade de se expressar através da música, da dança, da arte e da palavra.
Em festas como as “Block Partys” do DJ Kool Herc nasceram as “break beats”. Herc tirava toda a música e deixava só as batidas e nessa hora, o que ele chamou de Breaking Boys e Breaking Girls – hoje conhecidos como B-boys e B-girls – se soltavam em passos ritmados ao som contagiante que vinha das grandes caixas de som!
A partir daí, o hip-hop se desenvolveu e outros nomes passaram a difundir essa cultura, que também tem importantes representantes mulheres como Laurin Hill e Missy Eliott, grandes nomes do Hip Hop Mundial.
Ritmo e poesia do inglês “rhythm and poetry” é o que se chama de RAP, que é o pilar musical do Hip-Hop. O MC faz a letra e é acompanhado pelo DJ, que faz as batidas sonoras da base musical.
O BREAKING é a dança que dá vida e movimento pra essa junção de elementos. Já o GRAFFITI é a arte que traduz em pinturas e grafias para toda essa identidade.
De forma bem resumida, esse é o Hip-Hop, que se manifesta em elementos distintos e complementares, conforme disse Afrika Bambaataa, DJ considerado o padrinho do Hip-Hop.
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.