Passarela das Cataratas durante cheia de 83. Fenômeno atraiu turistas de todo o Brasil, registrou o jornal – foto: reprodução/Nosso Tempo
Com alta vazão, espetáculo. Em tempos de águas parcas, há beleza também. Questões ambientais à parte, as Cataratas do Iguaçu encantam e convidam a novas descobertas, independentemente do volume do Rio Iguaçu.
Em junho de 1983, o jornal Nosso Tempo destacou a forte vazão das quedas-d’água na fronteira do Brasil com a Argentina, entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú. Tanto que, na época, uma passarela foi impactada.
A notícia ganhou a capa do impresso iguaçuense. “Poucas vezes o Rio Iguaçu esteve tão alto como agora, a ponto de alcançar as passarelas das Cataratas”, reiterou, na edição n.º 71, na década de oitenta. E chamou a atenção para a visitação.
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“É um espetáculo de rara beleza que está atraindo turistas de todo o Brasil”, anotou. Visitantes “se extasiam diante das águas revoltas e não perdem a oportunidade de registrar fotograficamente o acontecimento”, narrou o Nosso Tempo.
Quando o conteúdo foi para as bancas, havia parado de chover. Mas o noticioso fez saber que, mesmo com o bom tempo dos próximos dias, o rio precisaria de dias para voltar ao seu nível normal.
“Nunca as Cataratas estiveram tão enfeitadas”, exultou o semanário de Foz do Iguaçu. “O espetáculo proporcionado pela natureza é realmente magnífico, e vale a pena ser visto”, assinalou o jornal.
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O portal Nosso Tempo Digital reúne todo o acervo do jornal, projeto lançado para marcar o aniversário de 30 anos do periódico rebelde. O objetivo é preservar a memória da cidade, facilitar o acesso à história local e regional, e democratizar a consulta ao acervo midiático por meio da internet.
O acesso é gratuito. O acervo constitui fonte valiosa para o morador desejoso de vasculhar a história da cidade e de seus atores, contada nas 387 edições do jornal que foram digitalizadas, abrangendo de dezembro de 1980 a dezembro de 1989.
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