– Um jeito peculiar de se ver as diferenças –
“ Tem gente que fotografa de qualquer jeito, tira um monte de fotos e nem pensa no que está fazendo”, diz Jonathan Boaventura, 25 anos. Ele é um dos 18 alunos adultos da APAE, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, em Foz do Iguaçu, que participou da “Oficina do Olhar Fotográfico”, na manhã de segunda-feira, dia 14 . A Oficina foi ministrada pela fotógrafa Áurea Cunha e teve como objetivos principais aproximar a arte da fotografia e aprimorar o olhar fotográfico de cada um dos participantes.
A oficina foi composta de exercícios, dinâmicas e uma reflexão sobre a fotografia. A fala de Jonathan, aliás, resultante dessa conversa sobre o que seria importante fotografar no entender de cada um, toca em um dos pontos mais polêmicos da fotografia moderna, que é o excesso de imagens. Guardando o respeito pelos limites e necessidades especiais de cada um dos integrantes da oficina, Áurea foi traçando através da projeção de imagens e o estímulo ao comentário delas, uma ordenação sobre a importância do fotógrafo e suas escolhas ao registrar essas imagens. Auxiliada por Kariny Wermouth, estudante de história e integrante do projeto de leitura da Guatá, a oficineira ofereceu aos alunos experiências com a luz, numa tentativa de traduzir o mistério da captura das imagens e a produção da fotografia em si.
Câmera escura: a experiência concreta de se “escrever com a luz” (Foto: Áurea Cunha)
Oficina do Olhar: inclusão através da arte. (Foto: Kariny Wermouth)
Créditos para Portal Guatá. Texto: Inácio Vera / Fotos: Áurea Cunha e Kariny Wermouth
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