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Mais um vídeo divulgado pelo projeto de proteção aos felinos que atua no Parque Nacional do Iguaçu, na fronteira trinacional. O registro mostra “Kaluanã”, onça-pintada catalogada pelo “Onças do Iguaçu”, num rolê dentro do santuário ecológico na divisa entre Brasil e Argentina. .
Projeto Onças do Iguaçu atua na região da Mata Atlântica entre Brasil, Argentina e Paraguai e trabalha na preservação da onça-pintada, espécie chave para a manutenção da biodiversidade do Parque Nacional do Iguaçu.
O trabalho já tem dado os primeiros resultados. O último Censo da Onça-Pintada, divulgado no início deste mês, indica que a média de 93 animais circulam no corredor verde do Brasil e Argentina. Em toda Mata Atlântica a estimativa é que haja entre 250 e 300 onças. A área de 582.123 hectares, que corresponde ao corredor verde do Brasil, Argentina, Paraguai é a porção da Mata Atlântica que mais tem onças-pintadas atualmente, ou seja, um terço. . O corredor verde corresponde ao Parque Nacional do Iguaçu no Brasil, o Parque Nacional del Iguazú e outros parques provinciais no lado argentino. Os biólogos calculam que a área comporte no máximo 250 onças-pintadas. É também a região mais adequada para a espécie. . Em 2016, a população estimada estava na média de 90 onças (entre 71 e 107); em 2018 passou para 105 (entre 84 e 125) e em 2020 chegou a 90 (entre 76 e 106). Somente no Parque Nacional do Iguaçu, a estimativa média do Censo 2020 foi de 24 onças-pintadas (entre 20 e 28) e 25 (entre 19 e 33) em 2022. . Bienal, o Censo é feito por uma equipe interdisciplinar formada por biólogos, gestores ambientais e veterinários brasileiros e argentinos. Os profissionais dedicam-se diuturnamente para conservar a espécie na região que em entre 1990 e 1995 era de 400 a 800 onças-pintadas. (Denise Paro / Guatá)
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