No dia 26 de junho de 1969, há exatos 50 anos, começava a circular o semanário que se tornaria símbolo do jornalismo irreverente e contestador ao regime militar. Agora, todas as 1.072 edições do “Pasquim” acabam de ser digitalizadas pela Biblioteca Nacional (BN). O material estará disponível para o público na página da Hemeroteca da BN a partir de agosto.O processo de digitalização gerou um total 35 mil páginas do jornal, que encerrou as atividades em 1991. A BN já tinha em seu acervo 602 edições do “Pasquim” — o restante foi cedido ao instituto pelo cartunista Ziraldo e pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
— É um prestígio para a Biblioteca poder reunir, em sua plataforma digital, todos as edições de uma publicação que tão relevante na História do Brasil, além dos grandes colaboradores que passaram por lá e de seu testemunho da vida recente do país — afirma a presidente da BN, Helena Severo.
No site, será possível ler as edições do semanário, porém ainda sem ferramentas de pesquisas . Estas serão disponibilizada no portal que será inaugurado em outubro, quando for aberta uma exposição sobre o “Pasquim” no Sesc Ipiranga, em São Paulo. A partir da pesquisa por nome, será possível escolher um colaborador (como Millôr Fernandes ou Tarso de Castro, por exemplo) e acessar tudo o que ele publicou no jornal.
_________________________Reproduzido das páginas do Globo
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