A pintora Tarsila do Amaral destacou as contradições da sociedade brasileira com sua arte. (foto: Moma/Coleção Pedro Correa do Lago/divulgação )
A pintora paulista Tarsila do Amaral (1886-1973) terá sua vida filmada pela cineasta Daniela Thomas em uma coprodução assinada pelo produtor brasileiro Cláudio Kahns, da Tatu Filmes, e o produtor executivo Simon Egan, da Bedlam Productions.
O inglês é ganhador de um Oscar entre os quatro conquistados pelo filme ‘O Discurso do Rei’ (The King’s Speech), dirigido por Tom Hooper em 2011.
Ainda sem elenco e título definitivos, a obra será ficcional e deverá estar pronta em 2022, a tempo para comemorar o centenário da Semana de Arte Moderna, realizada em 1822.
Alguns nomes circulam (desde abril) entre os prováveis intérpretes da história da figura central do modernismo brasileiro. Tarsila pode ser vivida pela francesa Marion Cotillard, também vencedora de um Oscar por ‘Piaf – Um Hino ao Amor’, de Olivier Dahan, em que fez o papel da cantora Édith Piaf (1915-1963). A artista tem muito em comum com Tarsila: une a elegância das grandes marcas, como Dior e Chanel, com militância política – ela apoiou o cacique Raoni em sua luta contra a construção da usina de Belo Monte, no Pará, e ajuda o Greenpeace. Já o segundo marido da pintora, Oswald de Andrade, mentor da Semana de 22 ao lado do escritor Mário de Andrade, poderá ser vivido por Wagner Moura, se depender da vontade de Kahns.
O filme será rodado no Brasil, na França e Bélgica ou Hungria. As informações são do “O Estado de S. Paulo”.
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