– Uma opinião de Manuella Sampaio. (Fotos: Manuella Sampaio e Shirley Tatiana Peña) –
Na mesa central dentro do amplo auditório, ornamentada com a bandeira dos povos andinos e com a bandeira de Cuba, iniciava na manhã do último dia 17 a quarta edição do Encuentro de Estudios Sociales desde América Latina y El Caribe, promovido pela Unila em parceria com a Universidad Nacional de Córdoba. Na certeza de que podemos nós, a partir de nossas realidades, saberes e lutas populares, produzir e transmitir conhecimentos, o encuentro busca ser um espaço para compartilhar experiências. Construído horizontalmente por professores e estudantes, a quarta edição do evento debateu “las raices del pensamiento latino-americano: el legado de Ernesto “El Che” Guevara”. Não por acaso, ao centro estava seu retrato. Entre os convidados e convidadas, marcaram presença as jornalistas cubanas Madeleine Zoe Sautié Rodriguez e Marta Rojas, escritora também conhecida como uma das mães da revolução cubana. Madeleine iniciou a primeira conferência falando sobre Che y el hombre nuevo, o socialismo cubano e a atualidade da revolução. Temas tão fundamentais em um contexto de desesperança para os povos latino-americanos e caribenhos. O tempo, por certo, foi curto frente a tantas coisas para dizer e também diante das curiosidades e inquietações de quem a escutava.
Marta Rojas, cronista del “Moncada”, e Fidel Castro. (Foto: arquivo pessoal Rojas)
Manuella Sampaio, jornalista, é estudante de História. Ela e Shirley Tatiana Peña são mestrandas em “Integração Contemporânea da América Latina (PPG-ICAL)”, na Unila, em Foz do Iguaçu.
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