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Campus da Unioeste em Foz do Iguaçu – Foto: Unioeste/Marcos Oliveira/Arquivo
Por Paulo Bogler / H2Foz .
. A universidade deflagrou a mobilização juntamente com outras seis instituições de ensino superior do Paraná – três delas seguem em greve. A categoria cobra a recomposição da defasagem dos salários – que, em sete anos, supera 42%, conforme a Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Adunioeste). . Outro item da pauta é a reformulação da carreira do magistério universitário, que está parada nos órgãos do governo. Essa atualização prevê aumento do vencimento básico, auxílios e reajuste do valor do adicional de titulação em todos os níveis, como forma de valorizar e incentivar a docência. . O retorno temporário às aulas foi definido depois que o governo se comprometeu em dar prosseguimento ao plano de carreira com representantes de sete instituições estaduais de ensino superior. “Os docentes consideraram os recentes desdobramentos do movimento junto ao governo”, informa a nota do Comando de Greve. .
. As negociações pela data-base, prossegue o texto, não possuem condições para avançar, pois os professores são a “única categoria de trabalhadores do estado em greve”, expõe o documento, a partir das avalições em assembleia. Avanços salariais podem ser assegurados mediante o plano de carreira, pontuou a categoria. . Em 30 dias, os docentes irão avaliar a evolução da negociação com o governo. Serão mantidos comitês de greve locais e o geral, além de elaborada uma agenda de diálogo com agentes políticos de todos os níveis. .
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