O I Simpósio de Conscientização da Epilepsia, que se realiza na Faculdade Uniamerica, durante a noite de 24 de março, visa conscientizar estudantes de graduação e profissionais da área da saúde na região da Tríplice Fronteira acerca desse assunto médico. O que é a epilepsia, como diagnostica-la, trata-la e desmistifica-la. É uma iniciativa também almejando trazer novidades na área da Epileptologia e discutir as implicações biopsicossociais para a pessoa com epilepsia, de modo que estes profissionais possam levar à região um serviço de qualidade, tornando-se referência ao atendimento interdisciplinar de pessoas com epilepsia, através de parcerias para a criação de um Programa de Psicoeducação em Epilepsia em Foz do Iguaçu. Laura Bruna, acadêmica de Psicologia, coordena um projeto voluntário de estudo da epilepsia na Tríplice Fronteira. De acordo com ela, o evento desta sexta tem a finalidade ainda de arrecadar recursos para viabilizar um curso gratuito de psicoeducação para pessoas com epilepsia e suas famílias, a ser ministrado voluntariamente pelos acadêmicos de Psicologia da Uniamérica. O evento contará com a participação de profissionais renomados na área da Neurologia, Neurocirurgia, Neuropsicologia e Psicologia dos centros universitários de maior referência no Brasil como: UNICAMP, UNIFESP, UFPR-HC, UFSC e profissionais regionais.
Purple Day
No dia 26 de março, pessoas ao redor do mundo são convidadas a vestir alguma peça de roupa roxa em sinal de apoio a causa. Idealizado por Cassidy Megan, uma menina canadense de 9 anos, o Purple Day surgiu em 2008 com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Scotia – EIOS, com a finalidade de tirar a epilepsia das sombras. Sua fundadora escolheu a cor roxa como símbolo da causa, inspirada na flor de lavanda frequentemente associada à solidão, pois representa o isolamento que muitas pessoas afetadas pela epilepsia vivem. A data foi criada em 2008 por Cassidy Megan, na época com nove anos, em Nova Escócia no Canadá, com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS), com o objetivo de aumentar a consciência sobre a epilepsia. Em 2009, o movimento passou a atuar internacionalmente e a Fundação Anita Kau¬mann, sediada nos EUA, tornou-se parceira. Já no Brasil, o Purple Day está presente desde 2011, sendo um dia muito significativo para a disseminação do conhecimento acerca da doença. Números Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 1% da população mundial é portadora de epilepsia. No Brasil, os epilépticos somam 1 milhão e a desordem é a segunda maior causa de procura por atendimento nos serviços de neurologia do País, conforme indica um levantamento da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp. I Simpósio de Concientização sobre Epilepsia, clique aqui ________________ Guatá com assessoria
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