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Artistas estão há um mês em imersão. Foto: Marcos Labanca/H2FOZ
Uma das participantes do programa é a brasileira Efe Godoy, 34 anos, artista visual míope, como ela mesmo se define. Mineira, Efe trabalha com aquarela e vídeo e faz performances em obras que trazem uma linguagem híbrida. “Um grito longe, uma folha que cai no meio do caminho, isso tudo pode ser transformado em inspiração, em arte”, revela.
Trabalhando com o tema “borboleta”, ela produziu, durante a residência, inúmeras obras que retratam esse invertebrado que é visto com facilidade pela fronteira.
Chamada de Ruído Blanco, a residência artística foi idealizada por Gia Castello, 30 anos, e Teffo Krumkamp, 33 anos. Em 2019, Gia fez residência artística em Nova York; e Teffo, no México. A partir da experiência, elas decidiram ousar e organizar uma residência em Puerto Iguazú, onde cresceram.
Teffo Krumkamp e Gia Castello são as propositoras da residência artística
. As próprias artistas estão financiando essa primeira iniciativa em Puerto Iguazú. Elas alugaram por um mês uma pousada à beira do Rio Iguaçu para fazer a imersão. Com o resultado dessa residência, a ideia das coordenadoras é buscar apoio para as próximas edições, fazendo parcerias com organizações e empresas para que as artistas não precisem custear as despesas. .
. A residência já foi declarada de interesse da província de Misiones, o que é um primeiro passo para conseguir apoio, diz Gia.
As artistas são do Chile, México, Argentina, Inglaterra e Brasil. Elas são orientadas por quartro professores. .
A residência artística é um programa voltado para a produção de obras com diferentes artistas em um tempo determinado. Há residências que duram semanas e outras até um ano. O propósito é estimular a produção em um sistema de imersão, com aulas internas e externas.
Artistas em imersão na Residência Ruído Blanco. Imagem: Marcos Labanca/H2FOZ
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