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Alguns versos [sem rima] Algumas palavras [sem rumo]
Olhar fixo à janela. Era dia. Ansiosa desfazia um emaranhado de dúvidas enrolando-as delicadamente em um novelo.
Parecia ver o que não se mostrava, mas talvez fosse mera distração… Distraía os olhos, alimentava anseios E ansiava pelo entardecer, quando guardava o sol em seu bolso.
À noite, de olhos cansados, mas sem pestanejar, desenrolava o novelo. E emaranhadas amanheciam as perguntas sem resposta na alvorada dos seus olhos.
Sorte seria Não houvesse Tanta sorte de dor E todos os poemas fossem de amor
– Não…! Todo poema tem solução Seja lá o que aconteceu.
Mas cada um com seu poema E se essa dor é minha, Isso é poema meu
Escrevo quando a noite chega, sob luz baixa, com as ideias acesas, até que as palavras venham a dizer o que de fato preciso. Sou mãe da Malu (recém celebrada pelos seus 11 anos) – amor maior da minha existência. E sejam as existências quantas forem, ela sempre será meu amor maior.”
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