A mãe espana o pó da pequena eternidade que construiu com as quinquilharias baratas, metais, ferrugens, plumas, retratos anônimos, postais tristes de amor enviados da Europa para pessoas e endereços que só ela reconheceNa parede da sala escura um quadro desbotado pinheiros sob um pálido por do sol suburbano
___________________________Fábio Campana é escritor, poeta, jornalista e editor em Curitiba, Pr. O poema acima faz parte do livro “As Coisas Simples”. Foi publicado na revista Escrita 53
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