Costurei um tecido de lembranças,
Coisa de criança que cresceu
E trouxe semblante de moça
Idade de quem nunca envelheceu
Trapaça. Fui seduzida pelo tempo
Da ampulheta forjada. Arrematada de porcelana
Comprada num ateliê qualquer.
De quem paga. De quem busca
Não morrer. A plástica não escondeu.
Nem preencheu o vazio que transbordava
da ânsia de aprender. A viver.
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