Terça (16), Nilson Monteiro lança "Lasca de Costela" em Curitiba

O livro é avaliado por outro acadêmico paranaense, Paulo Venturelli, autor do prefácio: “Com uma receita dinâmica, Monteiro trabalha nesta novela com o universo do populacho. Se Nelson Rodrigues desmascarou a burguesia com suas taras, perversões, descalabros e relacionamentos que desmontam a família tradicional, nosso autor foca o povão e lança seus tentáculos para desvendar todos os dialetos da sensibilidade vivida em seu teor mais animal. Nossa mente é laceada por este microcosmo em que não há sutilezas e sim a rudeza de uma vida vivida ao rés do chão e regada por muito álcool”.

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O escritor potiguar Clauder Arcanjo assina o posfácio de “Lasca de Costela” e define o romance: “Uma trama psicológica que nos prende a respiração, ao tempo em que nos enerva a alma. Enfim, bálsamo para o espírito do meu eu-leitor. Este, confesso, um tanto escabreado com as últimas publicações incensadas pela crítica oficialesca, mas decepcionante para o meu eu-escritor”.

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Arcanjo não economiza elogios ao falar sobre o livro: “Lapa de romance!”. Para ele, no livro há “o trágico, o cômico, o psicológico, a competente fabulação, a crítica social… Personagens bem concebidas”. E define o que entende ser o cerne da publicação: “Monteiro mergulha nos desvãos da psicologia, dando voz (e vez), em especial, a uma persona feminina”.

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Além de inúmeras coletâneas nos últimos 30 anos, Nilson Monteiro publicou quatro livros de crônicas: “Curitiba vista por um pé vermelho”, lançado em 1992, “Pequena casa de jornal”, 2001, “As cidades e seus cúmplices”, 2018, e “Retalhos na Pandemia”, 2021, escreveu livros de poesias: “Simples”, publicado em 1994, e “Nem tão simples”, 2020. E dois romances: “Mugido de Trem”, lançado em 2013, e “Lasca de Costela”. Além desses, escreveu, entre outros, “Livro Aberto”, sobre a história da Biblioteca Pública do Paraná, lançado em 2018, e oito livros institucionais. Nascido em Presidente Bernardes (SP), em 26 de outubro de 1951, é jornalista há 52 anos, morou muito tempo em Londrina, e reside em Curitiba desde 1986.

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16 de maio, às 19 horas

Coffeteria Solar (dependências da Fundação Cultural de Curitiba)

Rua Dr. Claudino dos Santos, 142

Largo da Ordem

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