Foto: Eduardo Gonçalves /Jornal Cândido
Poesia em versos livres Há setenta e cinco anos, plantou-se o espinho que ocupa
Plantou-se como se implanta uma medida impopular pouco a pouco passo a passo em silêncio abissal.
Plantou-se por interesse do deus das coisas do mundo Moloch do ouro negro, deepfake, estado profundo.
Em pleno deserto plantou-se o espinho que cresceu rasgando a carne do povo palestino.
A pau e à pedra, à faca e a ferro sufocando suspiro, soluço, choro e berro.
Nas periferias do mundo todo mundo é palestino e sabe que horror e morte, não é azar, é destino. .
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.