Os organizadores esperam alcançar 1500 questionários até janeiro de 2025 – Foto: Jonas Neto/SMTU
A pesquisa com turistas em Foz do Iguaçu teve início no dia 5 de dezembro e seguirá até 15 de janeiro. Organizada em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo e Projetos Estratégicos de Foz do Iguaçu (SMTU), o Itaipu Parquetec e com recursos do Fundo Iguaçu, a ação tem como objetivo coletar pelo menos 1.500 respostas. O estudo visa entender melhor o perfil dos visitantes que chegam à cidade, contribuindo para o aprimoramento do turismo no destino.
Para Sheila Domingues, da Divisão de Estatísticas e Estudos Turísticos (DVEET) da SMTU, a coleta de dados contribuirá para políticas mais assertivas voltadas ao turismo. “Precisamos conhecer o atual perfil de quem visita Foz. Saber o que o motiva a vir, como decide vir, o que encontra na cidade, o que percebe ser necessário mudar e como estamos trabalhando a questão de acessibilidade e de inclusão”, explica. E complementa. “Com essas e outras informações coletadas, os resultados serão norteadores para uma melhor gestão do turismo local, o que aumentará a competitividade e promoverá o desenvolvimento econômico de Foz”, finaliza a servidora.
Os pesquisadores aplicam o questionário na Rodoviária Internacional de Foz do Iguaçu, no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas, na Ponte da Fraternidade, no Posto da Polícia Rodoviária Federal, na BR 277, e em alguns hotéis. Até janeiro, a expectativa é atingir pelo menos 1.500 respostas.
Segundo Viviane Welter do Itaipu Parquetec, com o estudo será possível monitorar as interferências positivas e negativas da atividade turística em Foz do Iguaçu, e desenvolver um turismo cada vez mais planejado e sustentável. “Interessados na atividade turística poderão ter uma compreensão profunda dos desafios e oportunidades do setor, para as tomadas de decisões, seja pela Secretaria de Turismo, meio acadêmico, trade turístico e outros, o que influenciará a formulação de políticas públicas e estratégias empresariais em prol do crescimento econômico e igualmente do bem-estar social, cultural e de conservação dos recursos naturais locais”, informa.
A pesquisa está disponível em três idiomas, português, inglês e espanhol, e conta com perguntas a respeito do custo de consumo, tempo de viagem, origem do visitante, acessibilidade dos pontos turísticos, entre outras.
Podem participar do estudo quaisquer turistas que tenham ficado em Foz do Iguaçu por mais de três horas e que sejam de municípios distantes um raio de 100 km de Foz, no Brasil, Paraguai e Argentina.
Monica Pereyra, argentina, já foi uma das entrevistadas para a Pesquisa de Demanda Turística. “O rapaz que me entrevistou foi muito amável, e como respondi a ele, eu amo Foz do Iguaçu. Cada vez, ela está melhor e eu sempre me encanto como nos recebem toda vez na cidade”, diz a turista.
Já um dos pesquisadores contratados para atuar no estudo é Leandro Lopes, que está lotado na Aduana Argentina. Para ele, a pesquisa deve contribuir para acolher melhor ainda quem visita Foz do Iguaçu. “No geral as pessoas estão se comunicando bastante, e dizem o que elas querem para melhorar o atendimento ao turista. As respostas em si variam bastante, mas tem um ponto que todos avaliam com nota máxima: o de satisfação com a viagem, indicação para amigos e que gostariam de voltar com certeza ao Destino. Foz realmente agrada muito”, expressa.
A última pesquisa de demanda turística realizada pela Secretaria de Turismo, foi realizada entre 2011 e 2012, e contou como parceiros técnicos a Paraná Turismo, a Fundação PTI – hoje Itaipu Parquetec e o Instituto Polo Internacional Iguassu.
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