Sete cursos serão transferidos do PTI para as salas do Bloco de Aulas 1; novo campus já abriga o Alojamento . Bloco de Aulas 1, onde irão estudar os alunos do ILAESP . O Campus Integração, que já abriga o Alojamento da UNILA, também vai agregar, a partir de 6 de fevereiro, atividades acadêmicas, com o início de funcionamento do primeiro edifício destinado ao ensino. O Bloco de Aulas 1, construído com recursos próprios, irá receber os estudantes, docentes e os setores administrativos dos cursos que compõem o Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política (ILAESP). . A rotina muda para sete cursos de graduação: Administração Pública e Políticas Públicas; Ciência Política e Sociologia; Ciências Econômicas — Economia, Integração e Desenvolvimento; Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar; Filosofia; Relações Internacionais e Integração; e Serviço Social. . O Bloco de Aulas 1, para onde as turmas que estavam no PTI serão transferidas, tem dois pavimentos e capacidade para atender 1.725 estudantes, nos três períodos (manhã, tarde e noite). O prédio tem dez salas de aula para 50 alunos e três salas de aula para 25 alunos, além de salas para professores, distribuídas em 2.500 metros quadrados. O edifício contará com toda a infraestrutura de rede lógica e internet necessária para as atividades docentes e administrativas. Também há estacionamento próximo, e o acesso será realizado pela guarita de entrada para o Alojamento. A mudança do local atual para o Campus Integração foi discutida com as direções dos Institutos, após estudos para identificar qual teria maior viabilidade para a transferência com a estrutura disponível neste momento. Após a definição, direção e docentes do ILAESP também fizeram uma visita técnica para avaliação das instalações. Demandas do ILAESP que ainda não estão contempladas com o Bloco de Aulas 1, como biblioteca setorial, laboratórios e gabinetes para todos os docentes estão em fase de planejamento e serão apresentadas posteriormente à comunidade universitária. No campus, está prevista a construção de um Restaurante Universitário, uma demanda institucional que também está em planejamento. O novo prédio já começou a receber o mobiliário necessário para as atividades acadêmicas e administrativas. Estão sendo transferidas da Vila A as estações de trabalho que ficaram disponíveis após a adesão de servidores ao trabalho remoto (Programa de Gestão de Desempenho); e do PTI, as carteiras das salas de aula que não estão mais sendo utilizadas com o fim do semestre letivo. A previsão é que tudo esteja adequado até o início de fevereiro. “É um movimento inédito. É o primeiro movimento de mudança que a UNILA faz para uma edificação própria”, diz o secretário de Implantação do Campus, Aref Kzam, lembrando que para o Alojamento não foi necessário fazer movimentação de móveis e deslocamento de pessoas. “Estamos trabalhando para ampliar a nossa capacidade de atendimento próprio, reduzindo o pagamento de aluguéis. E esse é o primeiro passo”, comenta. Segundo Aref, a economia com aluguel será de cerca de R$ 1,5 milhão por ano. “Já é um impacto significativo no custeio da universidade. Com o Bloco 2, vamos aumentar esse impacto.” O Bloco 2 tem a mesma área e distribuição de salas e ambientes do Bloco 1. A obra, contratada por R$ 8,2 milhões, está no início e tem prazo de execução até fevereiro de 2024. A construção está a cargo da Amboni Construções, empresa de São Miguel do Iguaçu. Para Aref, a ocupação do primeiro prédio de aulas “é uma vitória da comunidade universitária e a materialização” do trabalho da Secretaria de Implantação do Campus (SECIC), onde trabalham engenheiros e arquitetos, entre outros servidores. “Porque só conseguimos mostrar a totalidade do nosso trabalho, que vai além do planejamento e projeto dos espaços, quando uma edificação fica pronta e conseguimos colocar essa edificação em uso.” . Canteiro de obras do Bloco de Aulas 2 – prazo de execução vence em fevereiro de 2024 – Fotos: divulgação Unila Sustentabilidade A intenção é que o Integração seja um campus inteligente nos mesmos moldes das cidades inteligentes. “É possível extrair esse conceito de cidades inteligentes para o campus. Sabemos que não é só aplicação de tecnologia que transforma um campus em um campus inteligente, mas a tecnologia é uma primeira medida para reduzir o impacto no custeio e aumentar a sustentabilidade”, analisa Aref. Essa primeira medida foi a instalação de uma usina fotovoltaica no Bloco de Aulas 1, que no seu primeiro mês de operação gerou em torno de 13 megawatts de potência. “Ainda não conseguimos contabilizar esse impacto no custeio da energia elétrica porque é necessário fechar dezembro para termos um mês completo de produção, mas estimo algo em torno de R$ 5 mil a R$ 6 mil em créditos”, calcula. Além disso, tanto o Bloco 1 quanto o Alojamento contam com sistemas de cisternas para aproveitamento da água da chuva, que também será replicado no segundo bloco. . Por assessoria