Lula, Enio Verri, Diana Araujo Pereira e Camilo Santana: protocolo de intenções aponta repasse de R$ 600 milhões para obras – Foto: divulgação
As obras estão paralisadas desde 2014 – Crédito: VideoUp/Itaipu Binacional
. O diretor de Itaipu também citou o fato de a sede da UNILA vir a ser considerada um ponto turístico, em uma cidade que já tem Itaipu e as Cataratas como atrações. Os estudos realizados apontaram que a melhor solução é a manutenção do que convencionou-se chamar “selo Niemeyer”. “Estamos anunciando hoje o investimento de R$ 600 milhões para garantir a manutenção da obra de Oscar Niemeyer. Foz tem mais uma grande atração turística: a última obra desenhada por ele”, disse. . De acordo com Enio Verri, para que a licitação das obras possa ser realizada ainda será necessário formalizar uma parceria com o governo do Estado do Paraná. No modelo adotado, Itaipu irá repassar os recursos para o governo do Estado que fará a licitação. Legalmente, a Itaipu como uma empresa binacional, ligada ao Executivo federal, não pode repassar recursos para o próprio governo federal, por isso, a parceria com o governo do Paraná. .
. Iniciadas em julho de 2011, as obras do campus Niemeyer foram paralisadas com 41,58% do previsto para a etapa inicial do projeto, que inclui o prédio de aulas, edifício central, restaurante universitário e central de serviços, totalizando 80 mil metros quadrados de construção. .
. O consórcio Mendes Júnior-Schahin abandonou a construção alegando desequilíbrio econômico-financeiro em razão do aumento de custos originados por divergências e incompatibilidades no projeto e a necessidade de alteração nas fundações do prédio de aulas e restaurante, após a descoberta de falhas geológicas. Além de romper o contrato, o consórcio recorreu à Justiça Federal solicitando a rescisão formal e o pagamento dos valores solicitados como aditivo contratual e negados pela UNILA. . A Universidade também recorreu à Justiça em razão do rompimento unilateral do contrato, solicitando o ressarcimento de valores gastos com a locação de imóveis para abrigar suas atividades e, ainda, a aplicação de multas pelo atraso na entrega da obra – o prazo para a construção era de 123 meses, com finalização prevista para maio de 2013. As ações ainda tramitam na Justiça. . Em janeiro de 2017, foram realizadas obras de proteção das estruturas do campus, como a instalação de complementos de estruturas em concreto armado, finalização do subsolo do edifício central, serviços de terraplanagem e drenagem geral com o objetivo de evitar a deterioração do que já está construído. .
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