Obras paralisadas da Unila em Foz do Iguaçu devem ser retomadas – Foto: divulgação
Iniciadas em julho de 2011, as obras estão paralisadas desde junho de 2014, quando o consórcio Mendes Júnior-Schahin abandonou a construção, alegando desequilíbrio econômico-financeiro em razão do aumento de custos originados por divergências e incompatibilidades no projeto e a necessidade de alteração nas fundações do prédio de aulas e restaurante, após a descoberta de falhas geológicas. Além de romper o contrato, o consórcio recorreu à Justiça Federal solicitando a rescisão formal e o pagamento dos valores solicitados como aditivo contratual e negados pela UNILA. . A Universidade também recorreu à Justiça em razão do rompimento unilateral do contrato, solicitando o ressarcimento de valores gastos com a locação de imóveis para abrigar suas atividades e, ainda, a aplicação de multas pelo atraso na entrega da obra – o prazo para a construção era de 123 meses, com entrega prevista para maio de 2013. As ações ainda tramitam na Justiça. . Inicialmente, a UNILA pretendia contratar, em 2016, uma empresa para a execução da retomada das obras estruturais já iniciadas, que também englobavam as obras protetivas. Em agosto, após finalizar o edital de licitação e submeter o processo para autorização da despesa, não houve liberação dos recursos necessários por parte do MEC, o que inviabilizou a continuidade da contratação prevista. O edital foi refeito, prevendo apenas as obras de proteção. . Em janeiro de 2017, foram realizadas obras de proteção das estruturas do campus, como a instalação de complementos de estruturas em concreto armado, finalização do subsolo do edifício central, serviços de terraplanagem e drenagem geral com o objetivo de evitar a deterioração do que já está construído. . Atualmente, a UNILA prepara a contratação de uma empresa para a realização do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), etapa necessária para a retomada da obra. O objetivo do EVTEA é indicar possíveis pontos de revisão do projeto para garantir a redução dos custos de construção e manutenção e a sustentabilidade econômica e ambiental, por meio da eficiência energética, acústica, hidráulica e térmica, entre outras. .
– Espaços Prédio de Aulas: 33.558,26 m² Restaurante: 9.352,22 m² Edifício Central: 27.926,02 m² Central e Galeria de Utilidades: 8.441,85 m² – Data da licitação: 14/02/2010 – Início das obras: 06/07/2011 – Paralisação: 18/06/2014
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