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Campus da Unila em Foz do Iguaçu – Foto: divulgação
Para participar do Guia, as instituições de ensino superior realizam cadastro prévio indicando os cursos que tenham, ao menos, sua primeira turma de alunos já formados. Os cursos são avaliados com base em três aspectos principais: o projeto pedagógico (características das propostas dos cursos), corpo docente (perfil dos docentes) e infraestrutura (condições de materiais e equipamentos oferecidos). .
A avaliação é realizada por professores de ensino superior de todo o Brasil, de forma voluntária, que são provenientes de instituições localizadas na mesma região em que atuam, sendo que cada curso passa por avaliação de, no mínimo, seis pareceristas. Eles atribuem notas entre 1 e 5 para cada um dos aspectos de avaliação. Dos conceitos atribuídos, os cursos são classificados de acordo com o número de estrelas: 5 (excelente), 4 (muito bom) e 3 (bom). Caso um curso não receba pelo menos quatro notas dos avaliadores, ele é considerado “sem nota” na avaliação. .
O resultado positivo, para o responsável pela Pró-Reitoria de Graduação, Pablo Henrique Nunes, reflete a competência, dedicação, comprometimento e responsabilidade da comunidade acadêmica, incluindo professores, técnicos, estudantes e os diferentes níveis da gestão da instituição. “Apesar das dificuldades enfrentadas, a UNILA vem cumprindo os seus objetivos estratégicos e se consolidando como instituição de referência, não apenas em Foz do Iguaçu e região, mas em toda a América Latina”, afirma ele.
Entre os destaques da avaliação deste ano está o curso de Letras (Espanhol e Português), o único da cidade que conquistou nota 5, considerado como excelente. Reforça-se, também, que entre os cursos de Letras oferecidos em todo o território nacional, o da UNILA obteve avaliação máxima ao lado de outras 23 instituições de todo o Brasil, que são representadas no conjunto de nove estados da federação. Esse curso já conta com 33 jovens formados, sendo 20 de nacionalidade brasileira e outros 13 estudantes estrangeiros.
O coordenador do curso, Carlos Henrique Lopes de Almeida, diz que a equipe recebeu a notícia da melhor forma possível “como parte do reconhecimento do esforço da Universidade para atender as demandas da sociedade, localizada em uma área tão especial e diversa como é o contexto da fronteira”. Ele reforça que entre os desafios do curso estão refletir sobre as constantes transformações da educação e a busca por atender da melhor forma possível as demandas que surgem associadas à integração latino-americana.
Sobre os destaques em cada um dos aspectos avaliados, Carlos Henrique reforça a qualidade do projeto pedagógico que, segundo ele, é fundamental, pois é o principal direcionamento para o desenvolvimento do curso. “Vale o destaque para os eixos do projeto pedagógico que organizam os componentes e traduzem um diálogo intenso com a sociedade. Já iniciamos o terceiro ajuste na estrutura do curso, pensando na curricularização da extensão e nas outras demandas requeridas”, completa.
Entre os pontos fortes das ações do quadro docente, o coordenador do curso destaca os projetos de extensão, pesquisa, atuação na pós-graduação e a diversidade das vivências de professores brasileiros e estrangeiros que somam experiências de contexto diversos e ajudam a pensar um curso que acontece na fronteira com Paraguai e Argentina e o diálogo com muitos contextos que vão além da realidade latino-americana. “Não podemos deixar de destacar o papel de todos os alunos, de todas as nacionalidades, que somam suas demandas a partir dos seus contextos de ensino associados à perspectiva de fronteira”, afirma.
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