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Produção coletiva dos participantes da oficina – foto: Alexsander Marques/Unioeste-Foz
. Por Paulo Bogler/H2Foz
. Aliando arte urbana e literatura, a iniciativa é do curso de Letras e do projeto de extensão Dia da Arte. Durante a oficina, o grafiteiro compartilhou sua experiência e apresentou técnicas e materiais utilizados nessa linguagem de expressão, fundamentalmente social e política. .
Na produção coletiva, os participantes retrataram as escritoras Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo, assim como uma criança indígena guarani, habitantes originários da região. Representa um “gesto de resistência na sociedade brasileira”, expõe a universidade. . LEIA TAMBÉM: Unioeste é destaque em ranking de produção científica
. Aos participantes, Isaac de Jesus apresentou seus trabalhos e explicou o que o move a grafitar. De Toledo (PR), ele é conhecido por murais em grandes dimensões, que retratam a realidade e promovem a reflexão, tendo realizado projetos em diversas cidades do Paraná e do país. .
Isaac acompanha a experiência prática de uma das participantes – foto: Alexsander Marques/Unioeste-Foz
. O trabalho artístico considerou peças literárias e a ancestralidade do território, explica. “A ideia é contribuir não só com os processos criativos, mas abrir a possibilidade para que os estudantes ocupem a universidade cada vez mais com arte e cultura”, frisa Isaac. . Resultado da oficina, o painel fica no Auditório Alcibíades Luiz Orlando. A atividade reforça “a importância da universidade como espaço de formação e difusão cultural, contribuindo para a valorização e democratização da arte urbana”, enfatiza a direção da Unioeste/Foz. . A promoção de arte urbana e literatura no campus universitário contou com o apoio da Rede Cultura Oeste, Convênio Linha Ecológica, Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu e Itaipu Binacional.
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