.
A Unioeste celebrou o 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, com orgulho ter entre seus estudantes representantes dos povos indígenas matriculados nos campi que integram a a Universidade. Atualmente a Unioeste tem 34 indígenas estudando em um de seus cursos de graduação. Também já soma 10 profissionais que concluíram o curso em um de seus cinco campi (Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo).
A expectativa agora é receber mais seis novos alunos, que serão aprovados no próximo Vestibular. Nos dias 7 e 8 de maio, indígenas vão prestar o XXII Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná. As provas estão marcadas para acontecer em diferentes regiões do estado, sempre coordenadas pelas universidades estaduais e federais.
Em 2023, na região Oeste, a Unioeste coordenará dois polos de realização do concurso destinado exclusivamente aos indígenas. Um em Santa Helena e outro na aldeia indígena Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras. De acordo com Elenize Lesczynski, uma das coordenadoras do Vestibular dos povos indígenas na Unioeste, a procura dos candidatos mostra o interesse que existe pelo ingresso no Ensino Superior. “São 90 inscritos para participarem do Vestibular em Santa Helena e mais 78 na aldeia indígena Rio das Cobras”.
Vagas para Indígenas – Cada universidade pública do estado disponibiliza 06 vagas a serem ocupadas por indígenas, que após a aprovação no vestibular pode escolher qual curso cursar. “Não se trata de cota, são seis vagas abertas a mais em cada universidade do estado, especificamente para os povos indígenas” explicou a coordenadora Elenize. Outra especificidade é que o estudante aprovado pelo Vestibular dos povos indígenas recebe um auxílio permanência, durante o período da graduação.
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.