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Estudo será útil para auxiliar no processo de construção. Imagem: Marcos Labanca/H2FOZ
Guilherme Wojciechowski – H2FOZ
Foz do Iguaçu irá passar, nos próximos meses, por um processo de mapeamento geológico do município, fruto de uma parceria entre a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR, campi de Toledo e Medianeira).
De acordo com a Agência Municipal de Notícias (AMN), o trabalho terá o apoio da empresa Fungeo, que fará a cessão dos estudos iniciais para a construção do relatório. A prefeitura, por sua vez, irá compartilhar dados, sondagens e laudos técnicos produzidos pelas secretarias municipais de Obras, Planejamento e Meio Ambiente.
A intenção é criar um banco de dados geológicos da cidade, com detalhamento dos tipos de solo, áreas de nascentes e locais de risco. Além de Foz do Iguaçu, o mapeamento será feito em outros três municípios da região: Cascavel, Toledo e Medianeira.
“Serão quatro universidades e quatro prefeituras integradas em um mesmo fim. Pode representar o início de um novo ambiente para o Brasil, com outras cidades interessadas em promover o mesmo estudo e facilitar a tomada de decisões dos profissionais”, disse o geólogo Gerson Lorenzi, representante da Fungeo, citado pela AMN.
Os primeiros estudos geológicos em Foz do Iguaçu foram feitos na década de 1970, com foco na construção da usina de Itaipu. À época, os objetivos centrais eram determinar a estabilidade do solo abaixo da futura hidrelétrica e avaliar os impactos do represamento do Rio Paraná para a formação do lago de Itaipu.
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