Os irmãos Arami e Mbarete, filhotes de um yaguareté paraguaio, comemoram seu primeiro ano de vida nesta primeira semana de junho. Os felinos são os primeiros do gênero a nascer em seu ecossistema original, depois de estarem cerca de 70 anos em extinção em Corrientes, na Argentina.Há um ano, Arami e Mbareté nasceram na Ilha San Alonso, dentro do Parque Nacional Iberá, na Argentina . Seus nomes significam Céu e Força, respectivamente, na doce língua guarani.A história e o destino – Seu pai é Chiqui, um yaguareté paraguaio, enquanto a mãe é Tania, que nasceu em cativeiro e perdeu uma perna por causa de um acidente no zoológico argentino Batán. Ela não só conseguiu se adaptar, apesar da amputação que sofreu, mas também ajudou no programa de criação que procura evitar a extinção das onças.Tania tinha sido transferida para a reserva privada de San Alonso, em Ibera, Corrientes, no âmbito do Plano Nacional de Conservação e Monumento Natural argentino. O yaguareté Chiqui também. E foi assim que cruzaram e se tornaram os pais dos dois filhotes.Chiqui só ficou por dois anos em Corrientes, agora ele está no Refúgio Faunístico de Atinguy, da Usina Binacional Yacyretá, em Ayolas , no departamento de Missiones.Arami e Mbarete já estão se virando sozinhos e não precisam mais da mãe para conseguir comida, mas continuam interagindo e brincando com a mãe, relatou o jornal Época. O tempo não para, os filhotes continuam a crescer saudáveis e se aproximam do estágio natural de separação de sua mãe. O recinto é monitorado com câmeras de vigilância e os animais são controlados pela equipe de biólogos, de seus escritórios, a três quilômetros do local. O objetivo é que não haja interferência humana para que os filhotes possam desenvolver um comportamento natural. O objetivo final é que eles sejam conduzidos a uma reserva natural onde viveriam livres.
________________________________Com El Territorio e UH
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