Em pouco mais de um mês, os duas onças-pintadas quadruplicaram o peso – Foto: Rafa Kondlatsch/Itaipu Binacional.
. As yaguareté’hũ (em guarani, onças pretas) são melânicas e fêmeas como a mãe, Nena, e ainda não ganharam nomes. O pai é o macho Valente, também integrante do plantel do Refúgio.
. De acordo com o veterinário da instituição, Pedro Teles, o ganho de peso é um sinal de que o desenvolvimento delas está de acordo com o esperado. Os filhotes também já estão com todos os dentes e, em breve, devem começar a se alimentar de carne.
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As filhotes mantêm apenas contato com a mãe, Nena – Foto: Rafa Kondlatsch/Itaipu Binacional.
. Como estão saudáveis e crescendo rápido, logo as oncinhas devem ser liberadas para ficar no espaço aberto, à vista do público. A expectativa é que isso ocorra até o final de janeiro.
. “Quando chegar a hora abriremos o acesso ao recinto de visitação, a Nena é quem decidirá o melhor momento de ir e chamar as suas filhotes. Mas o mais provável é que a curiosidade delas faça com que fujam da mãe para explorar as novidades do local, aí não tem mais volta, será uma brincadeira atrás da outra”, explica o veterinário. .
. Por enquanto, as oncinhas estão no berçário, na companhia exclusiva da mãe. A equipe só interage no horário das refeições e evita qualquer contato com elas. “Por uma questão se segurança, o berçário é monitorado por câmeras 24h, então estamos sempre de olho na família”, explica Pedro.
O monitoramento permitiu o registro de algumas cenas fofas da família e das brincadeiras das irmãs, e também é uma forma de os pesquisadores acompanharem uma fase importante do desenvolvimento dos felinos.
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