Ser mujer en una sociedad machista, implica exclusiones, violencias, discriminación y a veces hasta la muerte. Son muchas las que ya no viven para contar su historia.
Por eso surgimos las feministas, somos diversas, pero aún así somos capaces de unirnos, tomar las calles y parar todo para que escuchen nuestra voz.
Es una lucha centenaria y aún nos quedan derechos por conquistar.
????Logramos estudiar, pero nos acosan en las calles, escuelas, colegios y universidades.
??Logramos trabajar fuera de casa, pero nos pagan menos que a los hombres, se cosifica nuestros cuerpos, nos discriminan por embarazo y nos acosan en el espacio laboral.
??Logramos votar y candidatarnos, pero los partidos políticos siguen dominados por los hombres y pocas podemos activar políticamente, por impedimentos económicos, familiares, culturales.
??Se creen dueños de nuestros cuerpos y no nos dejan decidir. Niñas son obligadas a parir, mujeres pobres mueren por abortos clandestinos.
??Ser gestantes y parir en un sistema de salud mercantilizado e inhumano, es padecer violencia obstétrica. Aún así, gestamos y parimos. Somos madres, aunque no valoren nuestro trabajo dentro y fuera de nuestros hogares. Por eso este #8M gritamos #nuestrotrabajovale !
El nivel de violencia y exclusión varía según el género, la raza, la clase, el país. Somos heterogéneas, pero más allá de nuestras diferencias, aprendimos que juntas somos más fuertes.
Hay sectores que nos quieren decir qué es el feminismo, sin ser parte de este movimiento. Promueven campañas de desinformación, criminalización y desprestigio. No les tenemos miedo, no nos van a vencer.
Esta ola no para de crecer y vamos a tumbar este patriarcado capitalista.
El feminismo salva vidas, acoge, empodera. ?? Nos recuerda que no estamos solas ante tanta violencia y opresión.
Ser mulher em uma sociedade machista, implica exclusões, violências, discrminação e, às vezes, até a morte. São muitas as que já não vivem para contar sua história. Por isso surgimos, nós, as feministas. Somos diversas, mas mesmo assim somos capazes de unirmos, tomar as ruas e parar tudo para que escutem a nossa voz. Esta é uma luta centenária e ainda há muitos direitos por conquistar.
No Paraguai: Logramos estudar, mas nos assediam nas ruas, escolas, colégios e universidades. Logramos trabalhar fora de casa, mas nos pagam menos que aos homens, se coisifica nossos corpos, nos discriminam pela gravidez e nos assediam no espaço laboral. Logramos votar e nos candidatar, mas os partidos políticos seguem dominados pelos homens e poucas podemos ativar politicamente, por impedimentos econômicos, familiares e culturais. Creem-se donos de nossos corpos e não nos deixam decidir. Meninas são obrigadas a parir, mulheres pobres morrem por abortos clandestinos. Ser gestante e parir em um sistema de saúde mercantilizado e desumano, é padecer violência obstétrica. Mesmo assim, gestamos e parimos. Somos mães, ainda que não valorizem nosso trabalho dentro e fora de nossos lares. Por isso este #8M gritamos #nuestrotrabajovale! O nível de violência e exclusão varia segundo o gênero, a raça, a classe social, o país. Somos heterogêneas, mas acima de nossas diferenças, aprendemos que juntaas somos mais fortes. Há setores que nos querem dizer o que é o feminismo, sem ser parte deste movimento. Promovem campanhas de desinformação, criminalização e desprestígio. Não temos medo deles, não nos vão vencer. Esta onda não para de crescer e vamos a derrubar o patriarcado capitalista. O feminismo salva vidas, acolhe, empodera. Nos faz lembrar que não estamos sozinhas perante tanta violência e opressão.
__________________________Sofía Masi Verón é paraguaia. Comunicadora social, integra o movimento feminista Kuña Poty, em Ciudad del Este, PY.
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