Cuidados essenciais com a segurança sanitária tem atraído mais visitantes à Usina (Foto: divulgação)
No feriadão de Natal – sexta-feira, sábado e domingo, 25, 26, 27, respectivamente -, o turismo de Itaipu recebeu a visita de 4.463 pessoas de várias partes do Brasil. Para um período de pandemia e retomada da atividade, o número é surpreendente.
Nas Cataratas do Iguaçu, principal atrativo da fronteira, no mesmo período, passaram pelo local 12.549 visitantes. Nos dois lugares, a visitação foi maior do que a metade do total registrado no mesmo período do ano passado. Foz do Iguaçu saiu na frente e foi o primeiro destino a adotar medidas restritivas contra a pandemia para voltar a operar com sua principal fonte de renda, que é o turismo.
Tanto no Complexo Turístico Itaipu (CTI) como no Parque Nacional do Iguaçu e demais atrativos, o atendimento foi reforçado, com maior oferta de saídas para o último feriado prolongado do ano. A expectativa também é bastante positiva para o Réveillon 2021. O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sindhotéis) estima que a ocupação média da rede hoteleira será de 54,3% na virada do ano.
“A retomada do turismo se deve a uma grande força-tarefa, que se baseou em comprometimento, vontade de dar a volta por cima e adoção de controles sanitários rigorosos. A retomada é importante porque movimenta um segmento inteiro, garantindo a manutenção de empregos para uma parcela significativa de nossa gente”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.
Ele lembra que o setor emprega, direta e indiretamente, profissionais das mais variadas áreas, das camareiras aos taxistas e motoristas de aplicativos, guias de turismo, garçons e outros, “pessoas que fazem do turismo uma fonte importante de renda na fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina”.
O turismo foi o setor mais afetado pela pandemia, em Foz do Iguaçu. O início da superação foi em junho, com a a campanha Vem pra Foz, iniciativa de Itaipu e parceiros do trade para resgatar a atividade, que estava praticamente estagnada. Mais de 5 mil pessoas perderam emprego a partir de março. Com a mobilização, boa parte já retornou às atividades. Além disso, outras ações e obras mantidas ou financiadas pela margem brasileira da usina conseguiram abrir frentes de trabalho para mais de 3 mil pessoas.
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