Ativistas do MST distribuem alimentos em bairro popular. Estudo da Rede Penssan mostrou que, em dezembro de 2020, 55% dos brasileiros conviviam com a insegurança alimentar, seja ela grave, moderada ou leve – Diangela Menegazzi
Organizações e movimentos populares do campo e da cidade se reúnem neste sábado (15), a partir das 11h, na chamada “Conferência contra a Fome” para engrossar o coro da luta por soberania alimentar e alimentação saudável para todos. Com previsão de transmissão virtual ao vivo, o evento é capitaneado pelo MST em parceria com o coletivo Mídia Ninja e a campanha 342 Artes.
As mais de 20 entidades que vão participar do encontro pretendem denunciar o aumento da fome no Brasil, que hoje amarga um montante de 20 milhões de pessoas que chegam a ficar 24 horas ou mais sem ter o que comer.
Os dados correspondem ao período de dezembro de 2020 e foram divulgados em levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). O estudo mostrou que 55% dos brasileiros conviviam no período com a insegurança alimentar, seja ela grave, moderada ou leve.
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O assunto deve nortear as reflexões dos diferentes debatedores da conferência deste sábado, que terá nomes como os economistas João Pedro Stédile (MST) e Eduardo Moreira, Sônia Guajajara (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil-Apib) e Mãe Nívia Luz (mão de santo e liderança da luta feminista e antirracista).
A Conferência contra a Fome integra o rol das atividades que demarcam o Dia Internacional de Luta pela Soberania Alimentar, tradicionalmente comemorado em 16 de outubro. O evento será transmitido pelos canais do MST, do Mídia Ninja e da campanha 342 Artes no Youtube e no Facebook.
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