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Ilustração do convite para o “Grito dos Excluídos” – 2022. (Divulgação)
Meu povo e meu poema crescem juntos
No povo meu poema vai nascendo como no canavial nasce verde o açúcar
No povo meu poema está maduro como o sol na garganta do futuro
Meu povo em meu poema se reflete como a espiga se funde em terra fértil
Ao povo seu poema aqui devolvo menos como quem canta do que planta
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