“Abdzé wede’õ – O vírus tem cura?”, disponível até o dia 22 de novembro – Reprodução
A Mostra oferece obras com direção e produção indígena
Os filmes:
Abdzé wede’õ – O vírus tem cura? – Direção: Divino Tserewahú – O impacto do coronavírus numa das populações indígenas mais atingidas pela doença no Brasil, a nação Xavante. Narrado pelo próprio diretor, o filme destaca a batalha de sua aldeia para sobreviver à tragédia da pandemia no Mato Grosso. Imagens de arquivo e materiais recentes relacionam o passado traumático da nação Xavante com a realidade da Covid-19.
Território Pequi – Direção: Takumã Kuikuro – De uso culinário e ritualístico, o pequi se confunde com a história dos povos indígenas do Alto Xingu. Documentado pelos Kuikuro, o fruto se torna símbolo de um vasto patrimônio cultural, para se compreender os sistemas agrícolas amazônicos.
Nhe’en-mongarai – Batismo da alma – Direção: Alberto Álvares – Numa longa jornada que começa no estado do Paraná, o cineasta Alberto Álvares filma o cotidiano de distintas aldeias e, em especial, os preparativos para a cerimônia do nhe’en-mongarai, através da qual as crianças do povo Guarani Mbya recebem seus nomes.
Fôlego vivo – Direção: Associação dos Índios Cariris do Poço Dantas – Umari – Na Chapada do Araripe, zona rural da cidade do Crato, no Ceará, vive uma comunidade de indígenas do povo Kariri. Neste documentário, seus representantes falam sobre a dimensão auditiva das águas e sua ligação com o mito de recriação do mundo.
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