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Ceju e Unila celebram o “25 de julho”, data Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, na sexta-feira (28) com programação cultural – Imagem: reprodução
Para celebrar o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o Centro da Juventude – CEJU se juntou ao Núcleo de Estudos Afro-Latino – NEALA, da Unila, e preparou uma programação cultural que se desenvolverá nesta sexta-feira, dia 28. A partir das 19 horas, o Auditório Martina Piazza, localizado no campus Jardim Universitário da Universidade Federal de Integração Latino-Americana, receberá apresentações teatrais, expressões, expressões ligadas ao movimento hip hop (batalhas de rimas, breakdance, entre outros ), exibição de vídeos, exposição fotográfica e outras iniciativas ligadas às oficinas do Ceju. . O objetivo da iniciativa é reflexionar e debater o papel da mulher negra em nossa sociedade, sua trajetória de luta e resistência e suas conquistas, explica a coordenação do evento. Denominado “ExpreCEJU”, ele tem a parceria do programa municipal “Foz Fazendo Arte”.
. Comemorado no dia 25 de julho, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha nasceu em 1992, ano do 1º encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas, realizado em Santo Domingos, na República Dominicana. O Encontro, que além de propor a união entre essas mulheres, visava também denunciar o racismo e machismo enfrentados por mulheres negras, não só nas Américas, mas também em todo o mundo. Desse encontro nasceu a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas. A Rede, junto à ONU lutou para o reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha.
A partir de 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana, com a realização do 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, criação da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas e a definição do 25 de julho como Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha.
A data no Brasil – A data, no Brasil, também recebeu através da Lei nº 12.987/2014, sancionada pela então presidenta Dilma Rousseff, a referência de Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
Tereza de Benguela foi uma líder quilombola, viveu durante o século 18. Com a morte do companheiro, Tereza se tornou a rainha do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luiz Pinto de Souza Coutinho e a população (79 negros e 30 índios), morta ou aprisionada.
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