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O FEMINA – Festival Internacional de Cinema Feminino, na sua 13ª edição, será realizada de 2 a 9 de maio, no formato online, com acesso inteiramente gratuito para todo o Brasil no site https://innsaei.tv/
O festival reúne filmes divididos em mostras competitivas, de Competição Nacional e Internacional, além de películas que integram as sessões da Programação Especial Dividindo a conta, Eu gosto é de mulher e Experimental. O festival realizará, também, ao longo da semana, a sessão de acessibilidade, uma homenagem à cineasta Tata Amaral, além de promover o Seminário Femina, também de forma online.
Dos 50 títulos que integram a programação geral, 26 filmes são brasileiros, dos estados de RJ, SP, MG, PR, SC, GO, PB e PE. Já os 24 filmes internacionais são oriundos de produções e coproduções da França, Sérvia, Canadá, China, Alemanha, Espanha, Portugal, Hong Kong, Áustria, Turquia, Catar, EUA, Bélgica, Hungria, Irã, Suíça, Noruega, Grécia, Polônia, Cingapura, Uzbequistão, Moldávia, Indonésia, Austrália.
Na sessão de abertura do festival, nesta segunda-feira (2), às 21h, será exibida a estreia do longa-metragem Pejzaži otpora (Paisagens de resistência) (França/Sérvia/Alemanha, 2021), de Marta Popivoda. O longa traça a jornada pelas memórias da lutadora antifascista Sonja (97), uma das primeiras guerrilheiras da Iugoslávia, que também esteve entre os líderes do movimento de resistência em Auschwitz. O longa ficará em exibição por 48 horas.
Prêmios do longa: Melhor Filme, Festival Internacional de Cinema de Jeonju/Coréia do Sul 2021; Prêmio Golden Alexander, Festival Internacional de Cinema de Thessaloniki/Grécia 2021; Prêmio Libraries, Cinema do Réel Festival Internacional de Documentários/França 2021; Melhor Documentário, Festival de Cinema de Sarajevo/Bósnia e Herzegovina 2021; Grande Prêmio, Beldocs Festival Internacional de Documentários/Sérvia 2021; Melhor Filme, Festival de Cinema Alternativo de Lima/Peru 2022.
Paisagens de resistência, (França/Sérvia/Alemanha, 2021), de Marta Popivoda
Homenagem a Tata Amaral – Na edição de 2022 o festival homenageia a cineasta Tata Amaral. Além de exibir o filme HOJE, escolhido pela própria diretora, o festival realizará um bate-papo com ela que será exibido junto ao filme.
Seminário Femina – Desde sua primeira edição, o Femina realiza encontros e debates que reúnem diretorxs, produtorxs, pesquisadorxs, professorxs e outros convidadxs para debaterem com o público questões de gênero, sexualidades, corpos, direitos humanos, representações, relacionadas ao audiovisual, entre outros temas.
O Seminário Femina deste ano acontece de 4 a 6 de maio e contará com as convidadas Marina Tedesco, India Mara Martins, Tainá Xavier, Alessandra Meleiro, Danielle Bertolini, Luiza Lusvarghi, Lorenna Montenegro, Ramayana Lira de Sousa, Nathalie Mesuret, Liliana Laspril, Luana Melgaço, Sara Silveira, com mediação de Paula Alves. A inscrição acontece no site e o inscrito receberá o link para participar de uma sala de encontros do zoom.
O curta paranaense “Através da Janela vejo o mundo”, de Ana Catarina Lugarini,
Premiação – Os filmes contemplados nas mostras competitivas serão selecionados por um júri técnico e serão anunciados no dia 9 de maio, segunda-feira, no encerramento do festival. Os filmes brasileiros ganham serviços de empresas parceiras para a diretora usar em um próximo trabalho como uma forma do festival poder incentivar a carreira da cineasta.
Júri da Competição Nacional: Alessandra Negrini (atriz), Camilo Cavalcante (diretor pernambucano), Nega Gizza (rapper, ativista, produtora cultural, apresentadora). Júri da Competição Internacional: Stella Rabelo (atriz), Cecília Barroso (jornalista e crítica de cinema), Filippo Pitanga (crítico e professor de cinema).
“Tentamos trazer para o nosso público os melhores filmes dirigidos por mulheres dos últimos dois anos. Como sempre, levamos em consideração, além, é claro, da qualidade artística e técnica, a representatividade regional, a diversidade de gêneros cinematográficos, e as temáticas femininas. Nem todos os filmes são dirigidos por mulheres cisgênero. Há alguns anos, o Femina passou a exibir filmes de pessoas que se identificam como transgênero ou não binárias.”, explica Paula Alves, idealizadora do festival.
O Femina surgiu em 2004 para ser um espaço de reflexão sobre as desigualdades de gênero no audiovisual, de promoção do trabalho das mulheres em funções chave no cinema, especialmente na direção, e de incentivo a novas realizadoras e a entrada das mulheres no mercado audiovisual. Desde a primeira edição realização debates e encontros a fim de reunir convidadxs dos meios cultural e intelectual, como profissionais do cinema, pesquisadores e professores, jornalistas, etc.
13º FEMINA – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA FEMININO
De 2 a 9 de maio, gratuito e online para todo o Brasil Programação completa e inscrição para os Seminários: feminafest.com.br Exibição online dos filmes no site: https://innsaei.tv/
Facebook: https://www.facebook.com/feminafestivaldecinema Instagram: @feminafestivaldecinema
Evento gratuito / Classificação: 12 anos
SESSÃO DE ABERTURA
Pejzažiotpora (Paisagens de resistência), de Marta Popivoda, Documentário, 95min, França/Sérvia/Alemanha, 2021
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Comme um fleuve (Como um rio), de Sandra Desmazières, Animação, 15min, França/Canadá, 2021
Danslarivière (No rio), de Weijia Ma, Animação, 15min, França/China, 2020
Die Welt ist an ihren Rändern blau (O mundo é azul nos cantos), de Iris Blauensteiner e Christine Moderbacher, Experimental, 15min, Áustria, 2021
El Planeta, de Amalia Ulman, Ficção, 79min, Espanha/EUA, 2021
Frimas, de Marianne Farley, Ficção, 20min, Canadá, 2021
Hayaletler (Fantasmas), de Azra Deniz Okyay, Ficção, 90min, Turquia/França/Catar, 2020
Nanu Tudor (Meu Tio Tudor), de Olga Lucovnicova, Documentário, 20min, Bélgica/Portugal/Hungria, 2021
Pour Elsa (Para Elsa), de Carmen Leroi, Ficção, 30min, França, 2020
Radiograph of a Family (Radiografia de uma família), de Firouzeh Khosrovani, Documentário, 82min, Suíça/Irã/Noruega, 2020
∑E HNH, 66 EPΩTH∑EI∑ (66 questões da lua), de Jacqueline Lentzou, Ficção, 108min, Grécia/França, 2020
The Vibrant Village (O vilarejo vibrante), de Weronika Jurkiewicz, Documentário, 7min, Polônia/Hungria, 2019
Untitled Sequence of Gaps (Sequência de lacunas sem nome), de Vika Kirchenbauer, Experimental, 13min, Alemanha, 2020
Yuni, de Kamila Andini, Ficção, 95min, Indonésia/França/Cingapura/Austrália, 2021
УнингХукуки (Direito dela), de Saodat Ismailova, Experimental, 15min, Uzbequistão, 2020
朵丽 (Lili sozinha), de Zou Jing, Ficção, 23min, China/Hong Kong/Cingapura, 2021
COMPETIÇÃO NACIONAL
Carro Rei, de Renata Pinheiro, Ficção, 99min, PE, 2021
Celularrr, de Darks Miranda, Experimental, 23min, RJ, 2020
Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci, Ficção, 16min, SP, 2020
Cósmica, de Ana Bárbara Ramos, Experimental, 7min, PB, 2022
Da janela vejo o mundo, de Ana Catarina Lugarini, Ficção, 16min, PR, 2021
Desterro, de Maria Clara Escobar, Ficção, 122min, SP, 2020
Henriqueta, de Anna Azevedo, Documentário, 18min, RJ, 2021
Kevin, de Joana Oliveira, Documentário, 80min, MG, 2021
Lora, de Mari Moraga, Documentário, 17min, 2020
Mares do Desterro, de Sandra Alves, Ficção, 100min, SC, 2020
Não moro mais aqui, de Laura de Araújo, Animação, 10min, PE, 2019
O dendê do Mestre Didi, de Beth Formaggini, Documentário, 5min, RJ, 2021
Rã, de Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia, Ficção, 15min, SP, 2020
República, de Grace Passô, Ficção, 16min, SP, 2020
Saudade do Futuro, de Anna Azevedo, Documentário, 73min, RJ, 2021
PROGRAMAS ESPECIAIS
Dividindo a conta
Resplendor, de Claudia Nunes e Erico Rassi, Documentário, 51min, GO, 2019
Vaga Carne, de Grace Passô e Ricardo Alves Jr., Documentário, 45min, MG, 2019
Eu gosto é de mulher
Aonde vão os pés, de Débora Zanatta, Ficção, 14min, PR, 2020
Sorry Mom (Desculpa Mãe), de Sarah Lajoie-Asselin, Ficção, 17min, Canadá, 2021
Trópico de Capricórnio, de Juliana Antunes, Documentário, 13min, MG, 2020
Uma paciência selvagem me trouxe até aqui, de Érica Sarmet, Ficção, 26min, RJ, 2021
Experimental
A Hidra do Iguaçu, de Cristiana Miranda, 14min, RJ, 2020
Corps Samples (Amostra de corpos), de Astrid de la Chapelle, 14min, França, 2021
Fogo contra fogo, de Rebecca Moure, 4min, RJ, 2021
Labor of Love (Trabalho de amor), de Sylvia Schedelbauer, 11min, Alemanha, 2020
Passagem, de Tânia Dinis, 6min, Portugal, 2021
Rever (See Again), de/by Raquel Gandra, RJ, 2020
Self Portrait with Bag (Autorretrato com sacola), de Dianna Barrie, 6min, Austrália, 2020
The Garden of Curiousities (O Jardim das Curiosidades), de Anastasia Ferguson, 6min, Canadá, 2021
y un gato de porcelana… (E um gato de porcelana…), de Juana Robles, 5min, Espanha, 2020
拾遗记 (Mil e uma tentativas de se tornar um oceano), de Yuyan Wang, 11min, França/China, 2021
Homenagem a Tata Amaral
Bate-papo com Tata Amaral, produção Femina 2022
Hoje, de Tata Amaral, Ficção, 90min, SP, 2011
Sessão acessibilidade
A mulher da luz própria, de Sinai Sganzerla, Documentário, 74min, RJ, 2019
Seremos ouvidas, deLarissa Nepomuceno, Documentário, 13min, PR, 2020
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