Onde começo, onde acabo, se o que está fora está dentro como num círculo cuja periferia é o centro?
Estou disperso nas coisas,
Estou desfeito nas nuvens: vejo do alto a cidade e em cada esquina um menino, que sou eu mesmo, a chamar-me.
Extraviei-me no tempo. Onde estarão meus pedaços? .
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