Ações em Foz do Iguaçu e Montevidéu mobilizam por Martina.
“Buena vida. Disfrute sonrisas y colores. Que el miedo no me detengas” (Martina)
Quem era Martina Piazza Martina era uruguaia, tinha 27 anos e era uma das estudantes mais ativas nas lutas e discussões sobre cultura, política e gênero. Era uma líder nata e uma pessoa muito querida por toda a comunidade acadêmica. Era conhecida por sua alegria, determinação e engajamento, na busca por uma sociedade latino-americana mais justa e humana. Ela fazia parte do grupo de maracatu Alvorada Nova, além de diversos outros projetos e oficinas culturais, entre eles a Casa do Teatro, onde atuava ativamente. Um de seus últimos trabalhos foi a atuação em um curta-metragem produzido por estudantes do curso de Cinema e Audiovisual da UNILA (assista ao vídeo abaixo). Também era uma ativista de direitos humanos e do feminismo – foi organizadora da primeira Marcha das Mulheres em Foz do Iguaçu. O crime Martina foi vista pela última vez no dia 2 de março de 2014, logo após ter se apresentado no carnaval da cidade com o grupo de maracatu. Após seu desaparecimento, amigos, familiares e a comunidade universitária se mobilizaram para tentar localizá-la, mas o corpo da jovem foi encontrado apenas no dia 6 de março. Imagens da câmera de segurança do prédio onde Martina foi encontrada denunciaram o acusado, que acabou, posteriormente, confessando o crime. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a estudante morreu em decorrência de asfixia mecânica provocada por “estrangulamento e enforcamento por fio elétrico”. O acusado será julgado por homicídio qualificado. Leia o Manifesto do Coletivo Marti Vive _________________ Guatá com assessoria Unila
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