Foto: arquivo gov br
Neste Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, e Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, a UNILA celebra a trajetória de Lélia Gonzalez – referência nos estudos e debates sobre gênero, raça e classe no Brasil, na América Latina e no mundo.
Em 2025, a comunidade acadêmica unileira escolheu seu nome para batizar o auditório do Campus Integração. Com 31,1% dos votos, Lélia tornou-se a primeira personalidade latino-americana e caribenha a ser homenageada com a nomeação de um espaço na Universidade.
Mineira de Belo Horizonte, Lélia nasceu em 1935, mas mudou-se para o Rio de Janeiro com a família em 1942. Mais tarde, ingressou na Universidade Estadual da Guanabara, atual UERJ, onde se formou em História e Geografia. Anos depois, graduou-se também em Filosofia e fez mestrado em Comunicação e doutorado em Antropologia Política e Social.
Até falecer, em 1994, Lélia Gonzalez dedicou-se ao debate sobre raça e gênero, sendo considerada uma das principais autoras do feminismo negro no Brasil. Ela desenvolveu conceitos como “Améfrica” e “amefricanidade”, que englobam a influência africana para a formação da identidade cultural da América Latina e o questionamento a respeito da hegemonia eurocêntrica na construção do pensamento social.
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