Os dez cientistas da Fiocruz cassados e perseguidos pela ditadura militar no Massacre de Manguinhos: da esquerda para a direita, Augusto Cid Mello Perissé, Tito Arcoverde Cavalcanti de Albuquerque, Haity Moussatché, Fernando Braga Ubatuba, Moacyr Vaz de Andrade, Hugo de Souza Lopes, Massao Goto, Herman Lent, Sebastião José de Oliveira e Domingos Arthur Machado Filho.
Há mais de 50 anos, em abril de 1970, sob a vigência do Ato Institucional nº 5, dez pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz – embrião da Fiocruz – foram cassados pela ditadura militar em um dos períodos mais sombrios que a instituição atravessou. O episódio ficou conhecido como O Massacre de Manguinhos, título que o pesquisador Herman Lent – um dos cassados – deu ao livro publicado em 1978, no qual narra e analisa os fatos relacionados à cassação.
Desde abril de 1964, o Instituto Oswaldo Cruz passou por diversas intervenções e inquéritos militares, conduzidos pelo regime militar. Apesar de nada ter sido provado, o clima de hostilidade e repressão aumentou culminando em 1970 na suspensão dos direitos políticos de dez cientistas – Haity Moussatché, Herman Lent, Moacyr Vaz de Andrade, Augusto Cid de Mello Perissé, Hugo de Souza Lopes, Sebastião José de Oliveira, Fernando Braga Ubatuba, Tito Arcoverde Cavalcanti de Albuquerque, Masao Goto e Domingos Arthur Machado Filho -, o que representou perdas incalculáveis para o país, como por exemplo a extinção sumária de várias linhas de pesquisa e laboratórios.
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