– O Parque Nacional do Iguaçu está completando 78 anos. Veja a importância dele para a preservação da natureza e da biodiversidade na região das Três Fronteiras –
Tombado pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade, em 1986, o segundo parque nacional mais antigo do Brasil e o maior fora da Amazônia estende-se por uma área de 185 mil hectares do lado brasileiro e 67 mil hectares do lado argentino. O valor ambiental e a beleza das paisagens dessa unidade de conservação fazem dela um patrimônio sem fronteiras. O Parque é considerado uma das últimas reservas florestais da Mata Atlântica do Brasil e a maior reserva de floresta pluvial subtropical do mundo. No estado do Paraná, segundo estatísticas oficiais, restam menos de 5% da cobertura vegetal original. A área do Parque sozinha corresponde a mais da metade do que restou da chamada floresta estacional semidecidual, sendo, portanto, uma ilha florestada num oceano de extensos campos cultivados. Além disso, o Parque assenta-se sobre o Aqüífero Guarani, uma das maiores reservas mundiais de água subterrânea. A diversidade biológica do Parque impressiona pelos números: são 257 espécies de borboletas, 18 de peixes, 12 de anfíbios, 41 espécies de serpentes, 8 de lagartos, 340 de aves e 45 de mamíferos, atraindo a atenção de vários pesquisadores que ali encontram fonte para relevantes trabalhos científicos. O Parque Nacional do Iguaçu abriga em seu território espécies raras da fauna e da flora. São milhares de animais, muitos deles ameaçados de extinção, como a onça-pintada e o jacaré-de-papo-amarelo, e algumas espécies de aves bastante raras, como a jacutinga, o gavião harpia e o papagaio-de-peito-roxo.
Museu das Cataratas, a memória da visitação de um dos mais procurados pontos turísticos do Brasil. (foto: divulgação)
Guatá com H2Foz /Foto: Nilton Rolim (acervo H2Foz)
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