“No laboratório são analisadas as concentrações de glifosato e a atrazina (Foto: Divulgação)”
O estudante Alexandre Della Flora, do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), veio para Foz do Iguaçu empreender o plano de trabalho “Desenvolvimento de metodologia para determinação da atrazina e metabólitos para avaliação dos níveis de contaminação das águas superficiais da BP3″, com orientação da professora Carla Sirtori, da UFRGS, e coorientação das três pesquisadoras da Unila. O projeto de pesquisa do estudante consiste em desenvolver uma nova técnica de extração de amostras, além de analisá-las pelo processo de cromatografia. Ele explica que a metodologia que desenvolve é a de microextração, na qual a separação dos analitos é feita em solvente orgânico. Na centrífuga, os solventes são sedimentados e recolhidos onde estão concentrados os analitos. Quando a amostra entra no cromatógrafo, os analitos são separados individualmente, devido à interação com a coluna e a temperatura. Cada um deles é identificado por meio de um sinal cromatográfico diferenciado em que o detector de massas vai gerando espectros. “Tive uma grande oportunidade de desenvolver essa pesquisa na Unila e ter contato próximo aos equipamentos. Ao final deste ano, já posso escrever um artigo científico sobre a pesquisa desenvolvida e, no mês de março, defendo a minha dissertação”, conta Alexandre. LEAM O Laboratório Multiusuário Engenheira Enedina Alves Marques (LEAM) completou seu primeiro ano de atividades e tem como principais desafios tornar o espaço efetivamente multiusuário, ampliar o escopo de agrotóxicos avaliados e buscar parcerias com demais projetos da região do Oeste do Paraná e outras universidades, com o objetivo de formar recursos humanos qualificados. _______________________________ Fonte: Unila
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