Zumbi dos Palmares, nascido livre num quilombo (povoado formado por escravos fugidos), lutou até a morte para defender seu povo contra a escravidão.
Da escravidão, Zumbi só conhecia as terríveis histórias que os mais velhos estavam sempre contando. Eles lembravam a morte no porão dos navios, a escuridão das senzalas, o trabalho forçado e os castigos sofridos.
O Quilombo dos Palmares estava situado numa longa faixa de terra de 200 quilômetros de largura. Estava paralelo à costa, situado entre o cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, e a parte norte do curso superior do rio São Francisco, hoje no estado de Alagoas.
Numa das batalhas entre os colonos portugueses e o Quilombo, Zumbi foi morto. Como era costume na época, seu corpo ficou exposto em praça pública para servir de exemplo para que ninguém tentasse ir contra os colonizadores.
Mesmo assim, seu exemplo de luta foi passando de geração em geração e ele acabou sendo escolhido como herói para o povo negro brasileiro.
O Dia da Consciência Negra, 20 de novembro é comemorado em todo território nacional. Esta data foi escolhida por ter sido o dia da morte do líder negro Zumbi, que lutou contra a escravidão no nordeste.
A celebração relembra a importância de refletir sobre a posição dos negros na sociedade. Afinal, as gerações de afro-brasileiros que sucederam a época de escravidão sofreram (e ainda sofrem) diversos níveis de preconceito.
A data foi estabelecida pelo projeto Lei n.º 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. No entanto, somente em 2011 a lei foi sancionada (Lei 12.519/2011) pela então presidente Dilma Rousseff.
Em alguns estados do país, o Dia da Consciência Negra é feriado,como no Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.